Detecção de Anaplasma marginale por pesquisa de IgG e PCR em um rebanho bovino da Baixada Fluminense

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Silva, Fábio Jorge Moreira da lattes
Orientador(a): Faccini, João Luiz Horácio
Banca de defesa: Oliveira, Carina Elisei de, Brito, Luciana Gatto, Lima, Débora Decote Ricardo de, McIntosh, Douglas, Guedes Junior, Daniel da Silva
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9688
Resumo: As atividades relacionadas a bovinocultura leiteira em sistemas de alta produtividade contribuem cada dia mais com o desequilíbrio saúde-doença, e aumentam a probabilidade de enfermidades compatíveis com as ectoparasitoses e as infecções transmitidas por estes vetores. Os objetivos do trabalho foram detectar a infecção por Anaplasma marginale de forma precoce e avaliar o nível de anticorpos IgG anti-A. marginale em bezerros nativos e naturalmente parasitados por Rhipicephalus microplus na Baixada Fluminense, estado do Rio de Janeiro. São escassos os relatos sobre técnicas de diagnóstico molecular para este agente. Um total de 41 bezerras foi acompanhado do nascimento aos 180 dias de idade. Os animais pertenciam ao Centro Estadual de Pesquisa em Agricultura Orgânica da Pesagro-RJ. O estudo foi conduzido nas estações chuvosa e seca, e foram coletados um total de 1607 amostras, com intervalo inicial de três dias e processados utilizando o teste ELISA indireto e a técnica PCR. Os valores percentuais de soroprevalêcia para A. marginale em função da idade foram submetidos ao teste χ2 a 5% de significância. A prevalência de anticorpos anti-A. marginale nos bezerros, em função da idade, foi de 39,8% do soro de animais com idade inferior a 30 dias, 23,3% entre 30 e 60 dias, 27,3% entre 60 e 120 dias e 38,2% entre 120 e 180 dias, com um percentual de 31,4% para as amostras de todo o grupo etário (180 dias). Bezerros com idade 30 - 60, 60 - 120 e 120 - 180 dias apresentaram respectivamente 1,90, 1,75 e 1,55 mais risco de serem soronegativos para A. marginale do que os animais recém nascidos. Os bezerros foram diagnosticados positivos a PCR em no máximo 13 dias de idade. Os valores demonstram que os animais estudados apresentaram baixos títulos de anticorpos da classe IgG anti-A. marginale, sendo mais suscetíveis a desenvolverem anaplasmose clínica entre 30 a 60 dias de vida. Os resultados do método PCR comprovaram a circulação de A. marginale em todos os animais antes de completarem 15 dias de vida e sugerem a possibilidade de ocorrer transmissão transplacentária no rebanho estudado.