Avaliação Farmacológica do Extrato Etanólico da Raiz de Memora nodosa (Silva Manso) Miers no Sistema Nervoso Central

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Stutz, Evandro Toledo Gerhardt lattes
Orientador(a): Rocha, Fabio Fagundes da lattes
Banca de defesa: Costa, Elson Alves, Vanderlinde, Frederico Argollo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14269
Resumo: Memora nodosa (Silva Manso) Miers, é uma espécie da família Bignoniaceae, conhecida popularmente como caroba amarela, carobinha do campo ou bambuzinho sendo encontrada no Bioma Cerrado de Goiás. Relatos populares indicam o uso das raízes na forma de chá para dores abdominais e na forma de banho para sarna. Pesquisas com o extrato etanólico das folhas e raízes, em ratos e camundongos sugerem que a planta não é potencialmente tóxica e possui ainda, atividade antinociceptiva envolvendo mecanismos centrais semelhante aos opióides e uma atividade anti-inflamatória, que pode envolver o bloqueio da síntese ou antagonismo de diferentes mediadores, tais como os eicosanóides.O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do extrato Etanólico da Raiz de M. nodosa (EERMN) no Sistema Nervoso Central. Neste estudo, foram utilizados camundongos swiss, sendo o EERMN nas doses de 500, 1000 e 2000 mg/Kg, v.o., avaliado nos testes do Campo Aberto (CA), Roda Giratória (RG), Sono Induzido por Barbitúrico (SIB), Labirinto em Cruz Elevado (LCE) e Natação Forçada (LCE). O tratamento com EERMN não foi capaz de alterar parâmetros avaliados nos testes do CA, RG, LCE e NF, reduzindo, no entanto a latência para indução do sono e aumentando o tempo de sono no SIB. Estes resultados sugerem ausência de ação ansiolítica, antidepressiva ou na atividade exploratória após tratamento agudo e uma ação hipno-sedativa do EERMN, não descartando, porém possíveis interações farmacocinéticas com o agente indutor do sono.