Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Campos, Mariana de Lima Bathe
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Orientador(a): |
Pinto, Nalayne Mendonça
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Banca de defesa: |
Pinto, Nalayne Mendonça,
Caruso, Haydée Glória Cruz,
Mello, Kátia Sento Sé |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/19950
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Resumo: |
A presente pesquisa teve como objetivo compreender os processos de construção de sociabilidades juvenis, em uma escola pública do município de Seropédica, a partir das situações de sofrimento emocional individual e coletivo, observadas durante a pesquisa, com especial atenção para os relatos sobre as emoções, experiências e situações acionados pelos jovens, como forma de justificar e comunicar sobre suas “emoções adoecidas”. Tal objetivo foi construído, a partir do relato da assistente social, acerca de um caso de surto de ansiedade coletiva, com algumas alunas do curso de formação de professores. O fato teve início com a propagação de um boato de suposto massacre que ocorreria na escola. Percebemos que as situações experimentadas são as mesmas que sempre estiveram presentes na sociabilidade juvenil nas escolas, quais sejam: intolerâncias por diferentes motivações e intimidação sistemática entre colegas que podem se tornar violências físicas, morais e psicológicas. Entretanto, o acontecimento de ansiedade coletiva demandou da escola a necessidade de estratégias de administração de conflitos, gestão das emoções coletivas, cabendo à escola construir caminhos para administrar as desavenças e diferenças que se apresentam na sociabilidade escolar. A temática das emoções, apresentada nesta dissertação foi embasada, teoricamente, a partir do conceito de “emoções adoecidas”, de Ferreira (2022) e à luz da sociologia e antropologia das emoções. Alicerçados em tais referenciais teóricos, observamos que a construção dos sentimentos/emoções, para além do caráter essencialista (VÍCTORA e COELHO, 2019) são processos sociais, culturais, históricos e situacionais socialmente construídos pelos quais nossas emoções passam. Evidenciamos a necessidade de garantia de atendimento emocional aos alunos/as que vivenciam sua juventude em novos contextos sociais do presente momento histórico, no qual, faz-se urgente que as escolas atuem para além da reprodução de conteúdo acadêmicos. Mas que sejam reconhecidas como espaço de vida, socialização, formação psicológica, acolhimento, atendimento psicossocial; com diversidade de profissionais capazes de produzir escuta, acolhimento e tratamento para as dimensões de sofrimento psicológico e social. |