Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Silva, Ricardo Figueira da |
Orientador(a): |
Castro, Rosane Nora
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Banca de defesa: |
Castro, Rosane Nora de,
Barreto, Alaíde de Sá,
Carvalho, Mário Geraldo de,
Oliveira, Márcia Cristina Campos de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Química
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Departamento: |
Instituto de Ciências Exatas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14560
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Resumo: |
Este trabalho descreve a investigação da presença de ácidos fenólicos em treze amostras de méis de eucalipto e seis amostras de méis silvestres obtidos de diferentes regiões geográficas. As amostras de méis foram analisadas por cromatografia líquida de alta eficiência com detector de UV-visível e fotodiodo. A análise do perfil cromatográfico associado ao estudo dos espectros de ultravioleta obtidos pelo detector de fotodiodo dos méis de eucalipto permitiu identificar os ácidos gálico, vanílico, para-cumárico, ferulico e cinâmico, enquanto para os méis silvestres foram identificados os ácidos gálico, vanílico, clorogênico, orto-cumárico, cinâmico e 2-metoxicinâmico. A técnica de cromatografia líquida de alta eficiência mostrou-se eficiente, reprodutiva e de fácil manipulação para análise dos ácidos fenólicos nas dezenove amostras de méis estudados. Dada a sua reprodutibilidade e versatilidade poderá vir a ser usada na identificação da origem floral e no controle analítico dos méis comercializados, auxiliando assim a análise palinológica. Os perfis cromatográficos dos ácidos fenólicos para os méis de uma mesma espécie floral, oriundo de diferentes regiões geográficas, não sofreram alterações qualitativas e quantitativas drásticas, sugerindo que os compostos fenólicos estudados podem servir como marcadores químicos para a caracterização botânica do mel e/ou geográfica. Os méis silvestres foram estudados em menor número, sendo necessário um estudo mais aprofundado para a confirmação inequívoca da composição química deste mel. Um quantidade maior de amostras de méis de mesma origem floral, porém de diferentes origens geográficas deverão ser analisadas para corroborar na utilização desses ácidos fenólicos como marcadores químicos na origem botânica e/ ou geográfica dos méis brasileiros. Palavras chaves: Ácidos fenólicos, Mel, Cromatografia líquida de alta eficiência, Origem botânica. |