Avaliação de diferentes tecnologias na extração do Óleo do Pinhão-manso (Jatropha curcas L)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Pereira, Cristiane de Souza Siqueira lattes
Orientador(a): Mendes, Marisa Fernandes lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química
Departamento: Instituto de Tecnologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13454
Resumo: Esta dissertação teve a finalidade de avaliar a composição do óleo das sementes do pinhão-manso (Jatropha curcas L), uma oleaginosa com alto teor de óleo, sendo considerada uma promissora matéria-prima para produção de biodiesel. Foram utilizadas as técnicas convencionais de extração como a prensagem a frio, a hidrodestilação, a extração com solventes orgânicos, hexano e etanol. Todos esses métodos foram avaliados em termos de eficiência da extração do óleo. Os melhores resultados de eficiência foram obtidos na extração com solvente orgânico, com o etanol apresentando o maior rendimento (46,4%). O tempo de extração foi de duas e 4 horas, comparando os tempos de extração utilizados, os resultados não foram relevantes, podendo-se concluir que, operacionalmente, o menor tempo de extração é economicamente favorável. O óleo foi caracterizado de acordo com os índices de acidez, iodo, viscosidade, refração, peróxidos e perfil em ácidos graxos de acordo com as normas definidas pela American Oil Chemical Society. O óleo das sementes do pinhão-manso, analisado por cromatografia gasosa, indicou ser um óleo de perfil insaturado com a presença de maiores concentrações dos ácidos graxos oléico e linoléico. Os ácidos graxos palmítico, palmitoleico e linolênico foram detectados em concentrações menores. De forma a comparar os resultados encontrados usando a tecnologia convencional, CO2 supercrítico foi usado para a extração do óleo verificando a influência das variáveis do processo como temperatura (40, 60 e 80ºC) e pressão (100, 150 e 200 bar) sobre o rendimento e perfil químico do óleo. A melhor condição foi obtida a 40ºC e na pressão de 200 bar e o rendimento obtido de 1,86% (g/ g). Em todas as condições, observou-se que o tempo final de extração foi de 240 minutos, onde não mais se observou óleo extraído. Os resultados foram então estudados aplicando dois modelos matemáticos de transporte de massa, sendo um deles o modelo empírico usado por ESQUÍVEL et al. (1999) e o outro modelo proposto por CHRASTIL (1982), que envolve a solubilidade dos compostos em CO2 supercrítico. A validação dos modelos foi feita com base nos resultados experimentais da extração do óleo das sementes do pinhão-manso. Os desvios do modelo empírico variaram de 3,4 a 7,9% e de CHRASTIL (1982) variou de 18 a 35%.