O ensino de língua portuguesa na Educação de Jovens e Adultos: perspectivas de professores do Ensino Médio de Nova Iguaçu
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
Instituto de Educação |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13100 |
Resumo: | O ensino de língua não vai bem; já está na boca de muitos a crítica de que a escola não estimula a formação de leitores, não forma alunos capazes de ler e entender manuais, relatórios, códigos, instruções, poemas, crônicas, resumos, gráficos, tabelas, artigos, editoriais e muitos outros materiais escritos e também de produzir por escrito esses materiais (ANTUNES, 2009). O objetivo desta pesquisa é discutir as perspectivas de professores de Língua Portuguesa do Ensino Médio que atuam na educação de jovens e adultos sobre a língua e o ensino de língua na escola. Utilizamos os aportes da pesquisa qualitativa e realizamos entrevistas semiestruturadas com três professores de uma escola estadual do município de Nova Iguaçu, que atende o maior número de turmas de EJA na rede estadual do município. A pesquisa revelou que os professores entrevistados são oriundos de instituições pública e privadas e que sua formação não contemplava o ensino na EJA e que, apesar de não terem optado pelo campo, decidiram nela permanecer. A pesquisa revelou, ainda, que apesar de terem aprendido a língua portuguesa através da memorização da gramática normativa, os professores buscam desenvolver a compreensão e a escrita de textos mediante o desenvolvimento de projetos pedagógicos, eventos culturais e análise de fragmentos das redes sociais e que trabalhar como a realidade dos alunos é a forma ideal para que se tenha uma aprendizagem significativa. |