Utilização da moeda social como meio de desenvolvimento sustentável - estudo de caso da inovação social ocorrida em Maricá/RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Barbosa, Ana Carolina da Costa lattes
Orientador(a): Siqueira, Euler David de
Banca de defesa: Siqueira, Euler David de, Gonzalez, Luciana Thais Villa, Fogaça, Isabela de Fátima, Guimarães, Vera Maria
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Práticas em Desenvolvimento Sustentável
Departamento: Instituto de Florestas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15621
Resumo: O Brasil é um país de extrema desigualdade social e muitas vezes, por isso, tem agravadas situações de pobreza, evasão escolar e violência. Essa desigualdade é resultado de diversos processos sociais que ocorrem desde a data da colonização do país e de diversos outros que, infelizmente, ocorrem até os dias atuais. Uma das soluções, que vem sendo utilizada com o objetivo de minimizar as consequências dessa desigualdade, é a implementação de alguns projetos de utilização de moedas sociais. Esse conceito é completamente aderente à Agenda 2030, que tem em sua estrutura pelo menos um objetivo direto de erradicação da desigualdade social, e alguns outros objetivos que, indiretamente, combatem a desigualdade globalmente. Maricá, município do estado do Rio de Janeiro, é um dos locais onde ocorre o uso da moeda social. O projeto é uma iniciativa de distribuição de renda proveniente de royalties do petróleo através de uma moeda digital, de aceitação local. Apesar da melhoria de renda vivenciada por parte da população, sempre existiu a dificuldade de vislumbrar a melhoria social experimentada pelos beneficiários desse tipo de projeto. Para isso, esse estudo se propôs a investigar os benefícios sociais, atrelados ao tema de desenvolvimento sustentável da Agenda 2030, percebidos pela população. Os recursos metodológicos empregados à realização dessa pesquisa incluíram estudo de caso, aplicação de questionários e pesquisa bibliográfica, em que se buscou estudar a transformação do uso e entendimento da moeda, desde ferramenta de exclusão até seu papel anticapitalista de moeda social. Os resultados mostram haver indícios suficientes que corroboram com a tese de que o uso da moeda social traz benefícios locais, econômicos e sociais, que permeiam a vida dos beneficiários, gerando a autopercepção de aumento na qualidade de vida individual e familiar, mostrando-se forte aliado na busca do desenvolvimento sustentável.