"Arigós" e "peões" na Cidade do Aço: experiências urbanas e fabris, cultura e identidades de classe (Volta Redonda - RJ, 1970-1980)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Silva, Eduardo Ângelo da lattes
Orientador(a): Fortes, Alexandre lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14043
Resumo: Este trabalho é uma tentativa de articulação entre as propostas da história social do trabalho e uma história social urbana. Pretendeu-se observar como a dinâmica econômica brasileira, da qual a Companhia Siderúrgica Nacional foi importante protagonista, desde sua criação nos anos 40, relacionou-se à forma como essa indústria gestou sua força de trabalho, entrando em choque com a mobilização dos trabalhadores. O marco mais importante desta trajetória por nós observada é, após os anos democráticos (1945-1964), a fratura causada pelo Golpe de 1964 na relação estabelecida entre os trabalhadores e empresa. As mudanças na política social da CSN, assim como as alterações do modelo econômico vigente, se tornariam alvo de uma disputa entre diferentes interpretações formuladas por diferentes agentes envolvidos no processo. No caso estudado, em Volta Redonda, pudemos identificar como importantes atores envolvidos na dinâmica social daqueles anos por exemplo, os militares interpretaram os impactos do Golpe sobre a classe trabalhadora. Na outra ponta da vivência do processo, nos debruçamos sobre a experiência dos trabalhadores da localidade, nos anos 70, buscando a rearticulação de seus referenciais identitários, a partir de tal mudança, os quais irão indicar as novas fraturas e amálgamas internos a classe, a partir de então.