A juventude operária católica e os grupos revolucionários em Volta Redonda (1962 -1971)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Coutinho, Márcio Goulart lattes
Orientador(a): Sales, Jean Rodrigues lattes
Banca de defesa: Sales, Jean Rodrigues lattes, Lira, Ronald Apolinario de lattes, Amaral, Deivison Gonçalves lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
JOC
Joc
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13904
Resumo: Esse trabalho tem por objetivo compreender as relações entre a Juventude Operária Católica (JOC) e as Organizações Revolucionárias de Esquerda em Volta Redonda, e suas formas de luta e resistência ao Estado brasileiro entre os anos de 1962 e 1971. Busca, também, entender, através da experiência e memória de ex-militantes, a trajetória da JOC no município e as causas que levaram à sua desarticulação no início da década de 70. A JOC, em Volta Redonda, criada em 1962, teve importante atuação na luta pelos direitos dos jovens trabalhadores, o que fez com que fosse perseguida e silenciada após o Golpe de 1964. A chegada do Bispo Dom Waldyr Calheiros, em 1966, trouxe um renascimento ao grupo que se fortaleceu e passou a se envolver em questões sociais, atraindo a atenção de organizações revolucionárias de esquerdas (POLOP, VAR-PALMARES, PC do B), que se aproximaram da JOC. Ações conjuntas, contrárias à política do Estado brasileiro, entre a JOC e estas organizações deram origem à Frente Operária. As atividades realizadas foram consideradas subversivas, o que levou a uma forte repressão que acarretou na prisão e torturas de vários militantes desses dois grupos, desarticulando a experiência jocista na cidade