Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Soares, Carlos Henrique Nascimento |
Orientador(a): |
Damasceno Junior, Pedro Corrêa |
Banca de defesa: |
Damasceno Junior, Pedro Corrêa,
Santos, Marilene Hilma dos,
Peregrino, Carlos Augusto de Freitas |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13609
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Resumo: |
A erva-cidreira brasileira (Lippia alba) é uma espécie com potencial de produção de diversos princípios ativos em seu óleo essencial, utilizada para fins medicinais no Brasil. A seleção de genótipos com elevada produção de óleo essencial e estabilidade, tanto quantitativa quanto qualitativamente ao longo do ano, é crucial para se definir cultivares comerciais para a espécie. O presente trabalho teve por objetivo avaliar e selecionar genótipos de erva-cidreira brasileira, de quimiótipo citral, com base em suas características relacionadas a produção e a estabilidade de óleo essencial. O trabalho foi realizado em duas etapas. Na primeira etapa, buscou-se conhecer as características morfológicas e as relacionadas à produção dos genótipos. Para tal, nove genótipos de erva-cidreira brasileira foram organizados em delineamento de blocos casualizados em agosto de 2015 e avaliados em duas épocas distintas. As avaliações ocorreram em fevereiro e agosto de 2016. Foram mensuradas 13 variáveis morfológicas e de produção, os dados foram submetidos a ANOVA e teste de média. Estimaram-se também parâmetros genéticos e coeficientes de correlação entre as variáveis. Na segunda etapa do trabalho buscou-se conhecer a estabilidade química do óleo essencial dos mesmos genótipos de erva-cidreira brasileira avaliados em duas épocas diferentes. Para tal, o óleo essencial de oito genótipos, obtido também em fevereiro e agosto de 2016, foi quantificado e caracterizado por CG/DIC. Os metabólitos foram submetidos ao teste t para comparação entre as épocas de avaliação. Os resultados obtidos nas duas etapas destacaram um genótipo (UFRRJ ECB005) como o mais produtivo e com maior estabilidade química entre as duas épocas de avaliação, podendo produzir, em média, 0,31g de óleo essencial por planta, em cada coleta. O citral compôs, em média, 70,15% do óleo essencial desse genótipo, o que não variou estatisticamente entre as épocas. A primeira fase do trabalho também indicou que a influência genética prevaleceu no rendimento de óleo essencial dos genótipos (H² = 96,33%), enquanto que quanto a biomassa foi mais influenciada pelo ambiente. Além do rendimento, os genótipos também se diferiram quanto a produção de óleo, diâmetro de ramo principal e tamanho de folha. O rendimento de óleo essencial, no geral, caiu em agosto (inverno) em relação à fevereiro (verão). Na segunda etapa do trabalho observou-se que o citral não variou entre as épocas para nenhum dos oito genótipos. Todos os genótipos apresentaram o citral constituindo acima de 65% do seu óleo essencial, ocorrendo diferença estatística entre eles. A porcentagem de citral no óleo essencial foi moderadamente influenciada pelo genótipo das plantas (H² = 61,84%). No geral, observou-se baixa diversidade química entre os genótipos avaliados. |