Memórias da(o) Pedagoga(o): a construção docente pelas narrativas de alfabetização e letramento das (os) estudantes da UFRRJ
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
Instituto de Educação |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13108 |
Resumo: | O presente trabalho buscou refletir sobre os caminhos pedagógicos trilhados por oito mulheres e um homem, estudantes do quarto período de Pedagogia do primeiro semestre de 2019, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro em seu ‘fazer-se professora (or)’, recuperando memórias de diferentes momentos formativos, desde alfabetização até os dias atuais. Essas memórias são construídas por meio do uso de procedimentos metodológicos do ateliê biográfico descrito por Delory-Momberger (2006) de caráter qualitativo e singular e pela intensa valorização do lugar de fala das (os) participantes. As (os) narradoras (es) ao longo da pesquisa constroem suas ‘escrevivências’ em encontros nomeados: ‘Eu e minha infância’, ‘Eu e as letras’, ‘Eu e minhas escolhas formativas’ e por último ‘Eu: ontem, hoje e amanhã’, em uma leitura de si nos três tempos: passado, presente e futuro. A pesquisa fundamenta-se na prática emancipatória de biografar-se, acreditando que o lugar da (o) educadora (or) é no movimento da práxis. Nesse sentido as narrativas vão sendo alinhavadas à composição literária de ‘escrevivência’ da autora Conceição Evaristo (2016) marcando as escritas de si como representação de ‘corpo, condição, experiência’ e principalmente como instrumento de resistência feminina negra e de suas ‘memórias subterrâneas’. A partir de então, são realizadas reflexões acerca da construção da (o) professora (or) na contemporaneidade traçando o percurso histórico da formação docente no Brasil em um debate sobre o processo de desprofissionalização do magistério e a urgência em construir uma formação de professoras (es) que promova o entrelaçamento da universidade, escola e políticas públicas. Por fim, a pesquisa discute a docência na primeira etapa da educação básica dando destaque às (aos) professoras (es) das classes de alfabetização e a urgência de dialogarmos com Freire (1996) no que diz respeito a educação como prática para liberdade.Logo, o trabalho carrega consigo a intenção de conceber através da biografização a reflexão das experiências formativas vividas pelas (os) futuras (os) pedagogas (os), compreendendo suas histórias de vida, seus espaços sociais de letramento, seus movimentos de resistência, seus atravessamentos teóricos na tessitura singular do fazer-se educadora (or) na contemporaneidade. |