Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Costa, Leonardo Tienne da
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Orientador(a): |
Valcarcel, Ricardo
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
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Departamento: |
Instituto de Florestas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11386
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Resumo: |
A construção da Usina Hidrelétrica Tucuruí demandou a abertura de 15 áreas de empréstimo. Destas, nove foram inundadas pela represa e seis permaneceram submetidas às inclemências dos agentes ambientais, estabelecendo um processo contínuo de degradação. Em 1998 foi iniciada a ampliação da capacidade instalada da UHE, abertura de novas áreas de empréstimo e implantação do Programa de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) para reabilitar as antigas áreas e mitigar os impactos nas novas áreas. Foram desenvolvidas diversas estratégias, sendo que neste estudo avaliou-se o uso de matacões como abrigo de fauna e agentes indutores de dispersão de propágulos, uso de resíduos de poda e jardinagem como medida de reabilitação de área de empréstimo, assim como reflorestamento com diferentes composições de espécies. Utilizou-se o desenvolvimento da regeneração como bio-indicador da eficiência das estratégias, onde as amostragens foram realizadas pelo Método de Pontos. Os matacões induziram à formação de um ecossistema diferenciado dentro da área degradada e se constituiu em um núcleo de resiliência indutor de propriedades emergentes até 4 m de afastamento. O uso dos resíduos foi avaliado no quinto ano de desenvolvimento e apresentou 85 espécies espontâneas na estação chuvosa e 48 na estação seca, fato este que comparado com a testemunha, com 9 e 8 espécies, respectivamente, evidenciou a importância desta técnica para atividades de reabilitação de áreas degradadas na Amazônia. Os reflorestamentos apresentaram níveis diferenciados de desenvolvimento da regeneração, proporcionados pela distinta composição de espécies, sendo que a testemunha após 25 anos evidenciou níveis incipientes de colonização vegetal e tendência inercial de degradação. |