Avaliação da dinâmica de restauração de ecossistemas perturbados da Mata Atlântica em uma região de exíguos atributos ambientais, Nova Iguaçu - RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Roppa, Cristiane lattes
Orientador(a): Valcarcel, Ricardo lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
Departamento: Instituto de Florestas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11181
Resumo: Em um encrave da Mata Atlântica com condições ambientais adversas, fortemente submetido a intenso uso dos solos no século XIX e, ausência de medidas conservacionistas até 1995, deram origem a paisagens com distintos níveis de degradação, onde os processos perduram até a presente data, trazendo sérios prejuízos a sociedade. Os desafios metodológicos para reverter os processos de degradação ainda não foram equacionados. Neste estudo se avaliou três estratégias de reflorestamentos com densidades similares, com 13 anos, e diferentes combinações de espécies rústicas (tratamentos - Ti): (T1 com predomínio de 73% de Mimosa caesalpiniifolia (sabiá), constando o restante de 9% de Corymbia citriodora e 18% de nativas regionais; T2 com predomínio de 82% de Corymbia citriodora (eucalipto) e o restante 9% de Mimosa caesalpiniifolia e 9% de nativas regionais; T3 com predomínio de 75% de nativas, contendo também 15% de Mimosa caesalpiniifolia e 10% de Corymbia citriodora), comparados com testemunha, representada por pastagens abandonadas com predomínio de Panicum maximum (capim-colonião) (T0). Foi selecionadas área com floresta secundária (T4) para referência de restauração. Foram realizados estudos dos processos ecológicos em parcelas permanentes com similares características ambientais durante os anos 2007 e 2008. O tratamento T2 apresentou melhor desenvolvimento silvicultural e o T3 tendência de restauração sustentável, segundo dados obtidos dos parâmetros: filtragem de energia solar, produção e decomposição de serapilheira, biomassa de raízes finas, ingresso de espécies colonizadoras espontâneas, características físicas do solo e biomassa de musgos. Informações, que permitiram aproximar o T3 aos dados registrados na área referência (T4).