Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Prado, Fellipe Silva
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Orientador(a): |
Rocha, Betty Nogueira |
Banca de defesa: |
Rocha, Betty Nogueira,
Lima, Maria do Socorro Bezerra de,
Silva, Lucia Helena Pereira da |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial e Políticas Públicas
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Departamento: |
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12023
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Resumo: |
A presente proposta de pesquisa tem como ponto de partida a atual fase de retomada investimentos industriais públicos e privados de grande porte no estado do Rio de Janeiro, principalmente a partir dos anos 2000. As transformações decorrentes desse processo tem (re)ordenado os territórios sob a égide das demandas das corporações. Objetiva-se compreender como a instalação do Complexo do Superporto do Açu em São João da Barra- RJ e seus desdobramentos têm alterado as dinâmicas de ordenamento territorial interno, engendrando a criação de novas territorialidades aos agricultores familiares, reassentados na chamada Vila da Terra e aos pescadores artesanais. Tais grupos estão historicamente fixados no município e tem na terra e nos ambientes aquáticos um importante elemento de sua reprodução social. Dados obtidos em campo revelam que parcela significativa de pessoas encontram-se descontentes, por não terem sido ouvidos durante o processo e pela forma como foram conduzidas as desapropriações. Além disso, o descontentamento origina-se na imposição de novos zoneamentos pesqueiros e um conjunto de ‘normativas’ que restringem o exercício das atividades agrícolas em Vila da Terra. Para a construção da temática os grupos foram ouvidos em pesquisas de campo através do método de observação não participante. Com aplicação de questionários abertos e semiestruturados, nas áreas de desapropriação, reassentamento e de pesca. Dessa forma, podemos aferir que o processo em curso tem sido responsável pela imposição de novas territorialidades, por rupturas com construções sociais históricas mediatizadas nos territórios, e a mais delicada consequência é a possibilidade real de aniquilação de saberes, e modos de vida. |