[pt] CONSTRUÇÕES FAMILIARES: UM ESTUDO SOBRE A CLÍNICA DO RECASAMENTO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: SUSAN TRAVIS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=3651&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=3651&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.3651
Resumo: [pt] O presente estudo tem como objetivo analisar a percepção dos terapeutas de família do Rio de Janeiro a respeito do recasamento, assim como as abordagens teórico-práticas, preferencialmente, utilizadas no atendimento a membros de famílias recasadas. A complexidade e a diversidade presentes na estrutura das famílias recasadas, assim como o aumento constante dessa configuração familiar, indica que o modelo de família nuclear, determinante na formulação inicial de algumas abordagens de terapia de família, e ao qual as famílias recasadas são comparadas, não é um parâmetro adequado. A literatura especializada ressalta que as diferenças essenciais entre esses formatos de família devem ser consideradas pelas diferentes abordagens psicoterápicas. Foi realizada uma pesquisa de campo, fundamentada na revisão da literatura, na qual foram entrevistados dez terapeutas de família do Rio de Janeiro. O grupo de entrevistados foi constituído por seis sujeitos do sexo feminino e quatro sujeitos do sexo masculino, todos com mais de quatorze anos de experiência clínica na área de terapia de família, inicialmente de orientação sistêmica. A partir da fundamentação teórica e do discurso dos sujeitos entrevistados, foram propostas cinco categorias de análise. A avaliação do material obtido mostra a influência significativa do modelo de família nuclear nas formulações da maioria dos entrevistados sobre relações familiares, assim como sobre as abordagens teórico-práticas utilizadas. A maioria dos entrevistados não pareceu considerar relevante para o seu trabalho o conhecimento acerca das especificidades das famílias recasadas. Observamos, através das palavras da maioria dos entrevistados, um distanciamento entre a clínica e as pesquisas atuais sobre o tema.