Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Azevedo, Bruno Campbell de
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Orientador(a): |
Araujo, João Sebastião de Paula
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Banca de defesa: |
Araujo, João Sebastião de Paula,
Salmi, Alexandre Porto,
Faver, Leonardo Ciuffo |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agricultura Orgânica
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10506
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Resumo: |
A cultura do café exerce grande papel na economia brasileira, com destaque no ES. O mercado consumidor tem se mostrado exigente em relação à qualidade do café, e levado em consideração questões ambientais, sociais e de segurança alimentar no processo de escolha do que consumir. Existem ainda regras mínimas de qualidade para comercialização no mercado interno e exportação. Quanto aos aspectos sanitários, há grande preocupação com as micotoxinas advindas das contaminações por fungos, que deterioram a qualidade e podem oferecer riscos para saúde do consumidor. Assim os produtores devem cumprir as exigências mínimas dispostas nos regulamentos e atender o mercado de cafés especiais em expansão no mundo. Este trabalho objetivou avaliar a adoção de boas práticas agrícolas preconizadas pela agroecologia e pela agricultura orgânica como fator de melhoria na classificação do café arábica quanto à qualidade da bebida e na diminuição da contaminação por fungos nos frutos colhidos. O estudo foi realizado no município São José do Calçado/ES, e os tratamentos consistiram na associação de diferentes formas de colheita e pós-colheita. Os tipos de colheita considerados foram: seletiva, no pano e varrição; o ponto de colheita dos frutos: misto ou separação de boia e cereja e o tipo terreiro usado para secagem: concreto, concreto sob estufa plástica e terra batida. Foram realizadas análises física, sensorial e de quantificação e taxonomia de fungos. Os resultados foram submetidos a testes de médias de Scott-Knott utilizando o software Sisvar, versão 5.6. Os sistemas tradicionais de colheita mediante derriça no chão ou no pano produziram, de maneira geral, cafés com muitos defeitos e de baixa qualidade, independentemente da forma de secagem. Os grãos que apresentaram contato direto com o solo durante o processo de colheita e/ou secagem exibiram maiores índices de severidade de infestação por fungos. Os processamentos de colheita e pós-colheita que separam lotes de café cereja para secagem individualmente em terreiros de concreto com cobertura plástica, apresentaram menores índices de severidade de infestação. Foram detectados diferentes gêneros de fungos nos grãos, sendo eles: Aspergillus, Penicilium, Fusarium, Cladosporium, Colletrotrichum e Alternaria. A colheita seletiva de Coffea arabica associada a secagem em terreiro de concreto com cobertura plástica demonstrou potencial para a melhoria da qualidade de bebida. Os grãos colhidos desta forma e separados entre boia e cereja obtiveram pontuações de 66 e 73 pontos, sendo classificados como cafés comerciais e comerciais finos, respectivamente. |