Crescimento e produção do tomateiro em sistemas de cultivo a campo, hidropônico e fertirrigado, sob diferentes doses de nitrogênio e potássio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Genúncio, Gláucio da Cruz lattes
Orientador(a): Araújo, Adelson Paulo de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9145
Resumo: O presente trabalho objetivou avaliar os ritmos de acumulação de biomassa e nutrientes, a produção e qualidade de frutos de genótipos de tomateiro em sistemas de cultivo a campo, hidropônico e fertirrigado, sob diferentes doses de nitrogênio e potássio. Conduziram-se experimentos em 2005, 2006 e 2007, em cada ano comparando-se sistemas de cultivos. Em 2005 utilizou-se o híbrido Saladinha. A campo, foram aplicados 100, 150 e 200 kg N ha-1 e 150, 200 e 250 kg K ha-1, em fatorial 3x3. Em hidroponia, testaram-se quatro soluções, com concentrações iônicas de 50% e 75% e razões N:K 1:1,5 e 1:2. Em fertirrigação, utilizaram-se razões N:K (em kg ha-1) de 200:300, 200:400, 300:450 e 300:600. No campo, observaram-se menores diâmetros de frutos nas doses de 100 kg N ha-1 e 250 kg K ha-1. Em hidroponia, a razão N:K 1:1,5 aumentou a acumulação de biomassa e nutrientes na parte aérea. Em fertirrigação, a acumulação de N foi maior nas maiores doses de K, mas a produção de frutos comerciais foi menor na dose N:K 300:600. A produção e o número de frutos foram superiores em ambiente protegido. Em 2006 foram realizadas coletas quinzenais de biomassa para obtenção das taxas de crescimento e acumulação de nutrientes do híbrido Saladinha. Testaram-se as razões N:K 150:150, 150:225 e 150:300 a campo, 1:1,5 e 1:2 (a 50% da concentração iônica) em hidroponia, e 200:300 e 200:400 em fertirrigação. A campo, as maiores doses de K estimularam o crescimento e a acumulação de nutrientes no estádio vegetativo, mas a acumulação de biomassa e nutrientes foi similar entre tratamentos ao final do ciclo. A dose de 300 kg K ha-1 aumentou o diâmetro de frutos comerciais. Em hidroponia, as máximas taxas de acumulação de biomassa e nutrientes ocorreram aos 45 DAT na razão N:K 1:1,5, e aos 60 DAT na razão N:K 1:2,0, com valores superiores na razão N:K 1:2,0. Em fertirrigação, a dose 400 kg K ha-1 aumentou as taxas de crescimento e acumulação de nutrientes, e a produção e o número de frutos comerciais. Observou-se maior produção e número de frutos em hidroponia, mas maior diâmetro de frutos comerciais a campo. Em 2006 e 2007, o percentual de frutos comerciais foi reduzido por Neoleucinodes elegantalis a campo, e pela podridão apical e lóculo aberto em cultivo protegido. Em 2007, adotou-se um fatorial 4x2, combinando quatro genótipos e duas razões N:K (1:1,5 e 1:2 em hidroponia e 1:2 e 1:3 em fertirrigação). Em hidroponia, a razão N:K 1:2 aumentou a massa e o diâmetro dos frutos comerciais. Em fertirrigação, a maior dose de K aumentou o número de frutos do grupo cereja. A produção de frutos e o teor de sólidos solúveis foram superiores em hidroponia. Doses acima de 300 kg K ha-1 não são adequadas para a produção e qualidade de frutos a campo. A relação N:K 1:2,0 é eficiente para a melhoria da qualidade de frutos sob hidroponia. A dose de 400 kg K ha-1 é adequada para o cultivo sob fertirrigação.