Tablado e Palanque – A formação da categoria profissional dos artistas no Rio de Janeiro (1918 – 1945)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Veras, Flavia Ribeiro lattes
Orientador(a): Fortes, Alexandre lattes
Banca de defesa: Ferreras, Norberto Osvaldo, Fontes, Paulo Roberto Ribeiro, Popinigis, Fabiane
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14036
Resumo: Este trabalho tem o intuito de estudar a transformação do corpo de artistas do Rio de Janeiro em uma categoria trabalhista. O corte temporal estabelecido para essa pesquisa é 1918, dada de fundação da Casa dos Artistas e 1945, data da publicação do último estatuto do Sindicato dos Artistas produzido durante o governo Vargas. Pensar a profissionalização dos artistas e sua organização trabalhista tem muito a ver com o processo de industrialização e com o incremento da indústria das diversões na cidade que aprofundou as diferenças entre o trabalhador-artista e o artista-empresário (que, além de artista, era o dono da companhia). É muito importante, para a construção desse trabalho, refletir sobre a montagem do Sindicato da categoria e suas ligações com o poder público. Outro ponto importante foi a descrição da categoria. Em uma análise quantitativa, foi possível traçar o perfil dos artistas que atuavam no Rio de Janeiro, em termos de raça, gênero, estado civil e escolaridade, bem como os espaços de trabalho: companhias teatrais, circos, cinemas e rádios e as diversas categorias que em que se subdivida a profissão de artista: bailarinas, atores, dançarinas, cantores, circenses etc. Foi possível perceber, através do cruzamento de informações, que algumas especializações eram mais prestigiadas e ofereciam maior segurança no emprego do que outras.