Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Almeida Junior, Holdai Ribeiro de
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Orientador(a): |
Ramos Filho, Américo da Costa
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Banca de defesa: |
Conceição, Roberta Dalvo Pereira da,
Ramos Filho, Américo da Costa,
Rocha, Saulo Barroso,
Entriel, Aparecida Laino |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Gestão e Estratégia
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Departamento: |
Instituto de Ciências Sociais Aplicadas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15080
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Resumo: |
As disciplinas de gestão de mudança organizacional (GM) e de gerenciamento de projetos (GP) se desenvolveram para apoiar os processos de mudança nas organizações. Embora direcionadas ao mesmo propósito, possuem origens, conceitos e focos diferentes. Enquanto o gerenciamento de mudança organizacional se originou nas áreas de psicologia e ciências sociais, desenvolvendo seu corpo de conhecimento e mantendo seu foco no fator humano, o gerenciamento de projetos nasceu no ambiente da engenharia e das ciências exatas, se desenvolvendo em áreas de conhecimento como prazos, custos e escopo, destinando pouca atenção às questões humanas dos projetos. Nos últimos anos, alguns autores, tanto acadêmicos como práticos, têm se dedicado a argumentar sobre a necessidade de aplicar conceitos da GM ao GP afim de desenvolver melhores formas de lidar com questões humanas em projetos, gerando maior efetividade nas entregas do empreendimento. Visando contribuir com esta argumentação, o presente estudo investigou como gerentes de projetos seniores aplicam conceitos da GM para este fim. Os dados obtidos a partir de entrevistas semiestruturadas com gerentes de projetos foram decompostos em categorias condizentes com os objetivos da pesquisa, através de uma abordagem indutiva. Estas categorias, utilizando-se uma abordagem de correspondência, foram comparadas a base teórica construída no próprio estudo, gerando um sentido mais amplo para as respostas obtidas e formando três grandes grupos de análise e aplicação dos conceitos: Nível de Importância Atribuído as Áreas de Conhecimento em Gerenciamento de Projetos; Influência dos Stakeholders no Gerenciamento de Projetos; Campos de Aplicação dos Conceitos da Gestão de Mudanças ao Gerenciamento de Projetos. Os resultados evidenciaram que a influência dos stakeholders determina o sucesso ou mesmo o fracasso de um projeto, mesmo assim, o fator humano ainda recebe pouca atenção, comparando-se ao que é dispensado a outras áreas de conhecimento em gerenciamento de projetos. Também, de acordo com os resultados obtidos, a aplicação dos conceitos de GM no GP permite o desenvolvimento de habilidades e técnicas para identificar e analisar stakeholders, motivar e engajar as equipes de projeto, construir coalizões administrativas, desenvolver as habilidades necessárias para lidar com pessoas, assim como, desenvolver e/ou utilizar metodologias específicas de GM aplicada a GP que suportem o gerenciamento dos stakeholders durante o ciclo de vida do projeto. Estas práticas minimizam as ansiedades e resistências dos stakeholders, aumentando as possibilidades de sucesso do empreendimento |