Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Domingues, Dauciléia Paula
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Orientador(a): |
Carmo, Margarida Goréte Ferreira do
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Banca de defesa: |
Fernandes, Maria do Carmo de Araújo,
Viegas, Elson de Carvalho |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13623
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Resumo: |
A cultura do tomate (Solanum lycopersicum L.) está sujeita a várias doenças que atacam a parte aérea da planta. Dentre estas está a mancha-de-estenfílio (Stemphylium spp.), de ocorrência generalizada em áreas de cultivo do tomateiro afetando a cultura em diferentes estádios de desenvolvimento, e que tem apresentado maiores incidências e perdas nos últimos anos. O presente trabalho teve como objetivos: 1) determinar as espécies de Stemphylium predominante nas lavouras de tomate no estado do Rio de Janeiro; 2) avaliar cultivares comerciais quanto a resistência ao patógeno; 3) testar a ação in vitro de produtos alternativos no crescimento micelial, germinação e produção de conídios de cinco isolados; 4) caracterizar os isolados quanto a resistência aos princípios ativos normalmente aplicados no controle químico. A determinação das espécies de Stemphylium foi feita com base em características morfológicas - tamanho e cor dos conídios e quantidade de septos presente nos conídios. A caracterização da resistência foi feita em ensaio policíclico, em condições de campo, com dez genótipos: Carmen, Débora Plus, Santa Clara, Serato, Lumi, Forty, Jumbo, Dominador, Sweet Grape e Perinha Água Branca. Com os dados de severidade da doença calcularam-se os valores da área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). E finalmente avaliou-se a sensibilidade de cinco isolados a produtos alternativos (extratos de canela, alho, pimenta e fumo, e às caldas viçosa, bordalesa, sulfocálcica e sulfocálcica em emulsão) e quatro fungicidas recomendados para o controle da doença (clorotalonil, oxicloreto de cobre, tebuconazole e mancozebe). As avaliações foram feitas em testes in vitro em meio V8 com base na inibição do crescimento micelial, produção e germinação de conídios. Todos os isolados testados pertencem à espécie Stemphylium solani e apresentam características diferentes quanto à capacidade de crescimento da colônia, germinação e produção de conídios. Entre as dez cultivares avaliadas o híbrido Sweet Grape apresentou menor valor de AACPD, sendo considerado o menos suscetível à mancha-de-estenfílio, enquanto os híbridos Serato, Lumi e Carmem foram os que apresentaram maiores valores de AACPD. Entre os produtos alternativos, destacaram-se as caldas viçosa e bordalesa como os mais eficientes na redução do crescimento micelial e germinação dos conídios de S. solani. Os extratos de alho, pimenta, canela e fumo foram menos eficientes tendo em alguns casos estimulado o crescimento micelial do patógeno. O fungicida mancozebe foi o mais eficiente na redução do crescimento micelial do patógeno, proporcionando inibição total a partir da concentração de 1%, seguido do tebuconazole que inibiu totalmente o crescimento a partir da concentração de 50%. Nenhum dos produtos inibiu em 100% a germinação dos conídios, entretanto o mancozebe proporcionou maior inibição da germinação. Os isolados apresentaram baixa sensibilidade ao fungicida oxicloreto de cobre que foi o menos eficiente na inibição do crescimento micelial e germinação dos conídios. De maneira geral todos os produtos reduziram a esporulação para valores inferiores a 50% da testemunha. |