Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Hennipman, Hagata Siqueira
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Orientador(a): |
Dalla Pria, Maristella
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Banca de defesa: |
Faria, Cacilda Márcia Duarte Rios,
Maia, Aline José,
Joris, Helio Antonio Wood,
Baptistão, Amanda Regina Godoy |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Departamento de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2464
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Resumo: |
O objetivo principal desse trabalho foi avaliar o controle do mofo branco na cultura da canola e mancha angular, na cultura do feijão com o uso de produtos bióticos e abióticos. Os experimentos foram conduzidos em laboratório, casa de vegetação e campo. Os experimentos a campo, para a cultura do feijão, foram conduzidos na safra 2015/2016 na fazenda Capão da Onça, já a cultura da canola, os experimentos foram conduzidos no ano de 2016 em dois locais, Fazenda Capão da Onça (UEPG) e Fazenda Limeira, Distrito de Guaragi. Em laboratório foram avaliados IVCM (índice de velocidade de crescimento), teste da folha destacada e patologia de sementes para as duas culturas. Em casa de vegetação foi avaliado o controle da mancha angular pelo método de pulverização de esporos, já o mofo branco, foi avaliado através do método do palito, além da análise enzimática. In vitro, verificou-se 100% de inibição do crescimento micelial de S. sclerotiorum nos tratamentos B. subtillis (autoclavado e não autoclavado), Wert Plus®, na concentração de 1000 ppm, e procimidona na concentração de 100 e 1000 ppm. Em folha destacada os tratamentos procimidona e B. subtillis inibiram 100% o crescimento do fungo no lado direto e esquerdo da folha. Em casa de vegetação os tratamentos com menores valores de severidade, representada pela área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) foram: procimidona, fosfito de cobre, B. thuringiensis, B. subtillis, fosfito de manganês, fosfito de potássio, fosfito de cobre, High Roots® e V6®. A maior atividade das enzimas peroxidase foi observada em plantas tratadas com acibenzolar-S-metílico, fosfito de cobre e fungicida 48 horas após inoculação do fungo. Em experimentos de campo, na área experimental do distrito Guaragi, os menores valores de severidade foram obtidos nas parcelas com fosfito de cobre e acinezolar S metílico já na área experimental da UEPG, os tratamentos com menor severidade foram fungicida procimidona, B. thuringensis, B. subtillis, T. asperellum, A. nodosum, fosfito de manganês e V6®. Sementes colhidas na área experimental do Guaragi, apresentaram incidência de Gonatobotrys sp., Alternatia alternata, Gliocladium sp., Aspergillus sp., Penicillium sp., Fusarium sp. e Trichoderma sp. Sementes provenientes da área experimental da UEPG, apresentaram incidência de A. alternata, Cladosporium sp., Aspergillus sp., Penicillium sp., Fusarium sp. Para a cultura do feijão, o resultado in vitro mostrou que B. subtillis inibiu o crescimento micelial de P. griseola. Na avaliação em folha destacada, somente o B. thuringiensis apresentou diferença estatística entre os lados aplicados, sendo o lado direito com menor severidade. Em casa de vegetação foram observados na folha cotiledonar e no 1º trifólio maior severidade da doença; Na folha cotiledonar menor severidade foi observada nas plantas tratadas com fungicida, A. nodosun, T. asperellum e fosfito de cobre. No campo, na primeira época de avaliação, os tratamentos com melhor controle da doença foram o fungicida, A. nodosum, B. thuringiensis e o fertilizante V6®. Na segunda época não houve diferença estatística entre os tratamentos para produtividade, mas a maior média foi obtida com aplicação de fungicida. Sementes colhidas na primeira época de semadura apresentaram incidência de Fusarium sp, Colletotrichum truncatum e Phomopsis sp. Na segunda época de semeadura, a presença de Alternaria alternata e a ausência de C. truncatum diferiram da primeira. |