Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, Amália Bichara
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Orientador(a): |
Pinto, Gisela Maria da Fonseca
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Banca de defesa: |
Pinto, Gisela Maria da Fonseca
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Esquincalha, Agnaldo da Conceição
,
Vianna, Márcio de Albuquerque
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática
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Departamento: |
Instituto de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14979
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Resumo: |
Neste trabalho relatamos uma experiência vivenciada entre alunos do Programa de Residência Pedagógica em Matemática da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, campus Seropédica, e de sua preceptora em uma escola regular de Educação Básica. As questões orientadoras da pesquisa são: como a experiência vivenciada no contexto da Residência Pedagógica pode influenciar a formação desses licenciandos na atuação docente em contexto inclusivo, especificamente com alunos autistas? Como essa experiência pode influenciar na formação desses licenciandos e na elaboração de um material educacional? O objetivo geral desta pesquisa é analisar as possibilidades e limites da atuação docente em uma prática coletiva com alunos residentes, pensada para a inclusão de um aluno autista nas aulas de Matemática em sala regular. Para alcançar os objetivos propostos, realizamos um levantamento teórico sobre a inclusão de autistas no ensino regular, com análise de concepções e atualidades da educação para esse público específico e uma revisão de literatura sobre o papel de educadores e familiares, os recursos didáticos nas aulas de Matemática, as relações entre neurodiversidade e autismo, modelo TEACCH (Treatment and Education of Autistic and related Communication-handicapped Children), inclusão escolar de crianças autistas, além de uma breve discussão sobre as concepções pessoa autista ou pessoa com autismo. Na sequência, apresentamos uma abordagem teórica voltada para a questão da inclusão, incluindo algumas ideias de Vygotsky (1996) em seu tratado de Defectologia. Ademais, apresentamos algumas considerações sobre os conceitos de deficiência e “normalidade”. Como produto educacional, ofereceremos aos docentes formados e em formação, assim como aos formadores de professores, um material de apoio, no formato de um caderno pedagógico, no qual destacamos os registros relacionados às situações vivenciadas durante esse período, as adaptações realizadas e as principais ocorrências segundo os olhares da docente-preceptora e dos residentes-estagiários sobre a sala de aula que incluía o aluno autista. Como resultados, constatamos que conhecer melhor os estudantes autistas e suas especificidades em um trabalho coletivo, a partir da vivência e do compartilhamento de decisões e situações, seja o melhor caminho para a sua inclusão e para a formação inicial do docente de Matemática |