Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Moreira, Renato Valadares de Sousa
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Orientador(a): |
Resende, Alexander Silva de |
Banca de defesa: |
Resende, Alexander Silva de,
Pereira, Marcos Gervasio,
Balieiro, Fabiano de Carvalho |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10675
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Resumo: |
Este trabalho teve como objetivo avaliar características da agregação do solo em fragmentos florestais com diferentes tamanhos e adjacentes a usos do solo com distintas formas de manejo. Para isso, foram selecionados seis fragmentos florestais de Mata Atlântica inseridos na bacia Guapi-Macacu (RJ). Três tendo entorno de uso agrícola (rotação de milho e mandioca) e três com entorno de uso com pecuária (pastagem). Sendo dois fragmentos pequenos, dois grandes e duas áreas de mata contínua. Cada fragmento foi dividido em ambientes de borda, núcleo e clareira. As coletas de amostras foram nas profundidades de 0- 10 cm e 10-20 cm para a avaliação da estabilidade de agregados, textura e fração leve livre (FLL) da matéria orgânica. Para estabilidade de agregados foram utilizados os índices: diâmetro médio geométrico (DMG), diâmetro médio ponderado (DMP), classe > 2 mm e índice de estabilidade de agregados (IEA). A distribuição das raízes foi avaliada nas mencionadas profundidades, através do processamento de imagem com o software SIARCS 3.0. A coleta de serapilheira foi realizada no final da estação chuvosa e final da seca. Os resultados em relação ao efeito de tamanho dos fragmentos florestais observa-se no final da estação chuvosa, que no ambiente de núcleo as áreas de mata contínua apresentaram menor média de total de frações de estoque de serapilheira em comparação aos fragmentos grandes, já na clareira a média dos fragmentos pequenos foi maior do que a dos demais tratamentos. Quanto à fração leve livre (FLL), foram observados maiores valores médios nos fragmentos pequenos, sendo essa diferença mais evidente na profundidade de 0-10 cm. Para a distribuição da área do sistema radicular os fragmentos pequenos apresentaram na borda menor área de distribuição em comparação às áreas de mata contínua em 0-10 cm e menor que os fragmentos grandes em 10-20 cm. Para a estabilidade de agregados observa-se em 0-10 cm que no ambiente de núcleo, os fragmentos grandes apresentam maiores valores médios de DMG quando comparado as demais, sendo que na clareira os fragmentos pequenos apresentaram os menores valores médios de DMG, DMP e classe > 2 mm em comparação as demais áreas. Para os diferentes usos do solo no entorno dos fragmentos, na borda os fragmentos com entorno de pecuária apresentaram maior estoque médio de total das frações de serapilheira em ambas as estações. Já a FLL em 0-10 cm, no núcleo o entorno com agricultura apresentou maiores valores dessa fração. Para raízes na profundidade de 10-20 cm o entorno com pecuária apresentou maior área de distribuição do sistema radicular na clareira. Quanto à estabilidade dos agregados na profundidade de 10-20 cm os fragmentos com entorno de pecuária apresentaram maiores valores médios de DMG e IEA no núcleo e DMG, DMP e IEA na clareira. Pode-se concluir que apesar das lacunas de informação existentes relacionadas aos processos de agregação, são claras as interferências geradas pela perda de habitat (redução do tamanho do fragmento) e pelos vetores de ampliação do efeito de borda oriundo do uso mais intensivo do solo. |