Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Brito, Layse Ferreira de
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Orientador(a): |
Luchese, Rosa Helena
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Banca de defesa: |
Luchese, Rosa Helena
,
Castro, Rosane Nora
,
Garcia, Silvia Regina Magalhães Couto
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
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Departamento: |
Instituto de Tecnologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10996
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Resumo: |
Existe um interesse enorme no uso de substâncias naturais, como a própolis no combate a infecções, principalmente por micro-organismos multirresistentes a antibióticos, tendo em vista a questão da resistência bacteriana. Mel e especialmente a própolis são ricos em compostos antioxidantes e antimicrobianos. Muito dos compostos antioxidantes presentes na própolis afeta a viabilidade de uma série de micro-organismos indesejáveis, mas o papel destas substâncias sobre a atividade de micro-organismos probióticos ainda não foi determinada. Bactérias probióticas tanto do gênero Bifidobacterium como Lactobacillus são beneficiadas em ambientes com baixo potencial redox e a presença de compostos antioxidantes em muitos casos estimula seletivamente seu crescimento ou atividade. Assim é necessário conhecer mais a fundo os efeitos de compostos fenólicos presentes nos extratos de própolis sobre estas bactérias. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito dos extratos de própolis em micro-organismos patógenos, como também em bactérias probióticas. Utilizando-se dos métodos de difusão em ágar e concentração inibitória mínima foi estudada a atividade e o potencial de ação dessa substância natural sobre dois grupos de microorganismos. Foi observado que a maceração em água não extrai os compostos bioativos presentes nestas amostras, diferentemente dos extratos etanólicos que apresentaram atividade antimicrobiana contra bactérias gram-positivas (S. aureus) e atividade antifúngica (Candida albicans) comparável à da anfotericina B. Os extratos EEP12 e EEP13 foram os mais promissores para o uso como agentes protetivos contra agentes patogênicos e deteriorantes. Os EEP12 e EEP13 continham respectivamente 16,4 e 9,3 mgEAG/100mg de ácidos fenólicos e 8,0 e 4,7 mgEQU/100mg de flavonoides. Além disso, diferentemente da levedura probiótica Saccharomyces boulardii, Lactobacillus probióticos do grupo casei não foram significativamente inibidos pelos extratos, tornando a própolis um atrativo produto para ser usado como aditivo alimentar, inclusive em alimentos fermentados, além de uma atraente substância de uso clínico, devido sua ação em patógenos. |