Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Araujo, Patricia Correia de
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Orientador(a): |
Freitas, André Felippe Nunes de
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Banca de defesa: |
Freitas, André Felippe Nunes de,
Lyra, Gustavo Bastos,
Sobral, Luis Gonzaga Santos |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Práticas em Desenvolvimento Sustentável
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Departamento: |
Instituto de Florestas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15651
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Resumo: |
O impacto causado pela emissão de vapores de mercúrio elementar para a atmosfera é um dos grandes desafios ambientais a serem enfrentados na atualidade. Dentre as diversas fontes antropogênicas, a mineração artesanal ou de pequena escala (MAPE) é responsável pela liberação de quantidades substanciais de mercúrio para atmosfera a níveis globais. Com a finalidade de encontrar soluções para mitigação e controle destas emissões, dois tratados internacionais contemporâneos convergem entre si nesta questão: A Convenção de Minamata e a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas. A Convenção de Minamata é um tratado global, pactuado em 2013 por 128 países, incluindo o Brasil, com o objetivo de proteger a saúde humana e o ambiente dos efeitos deletérios do mercúrio. Um dos destaques deste acordo (Artigo 7) são medidas de controle sobre as emissões atmosféricas e a regulamentação internacional sobre o setor informal para a MAPE, além da promoção de melhores práticas ambientais e, tecnologias alternativas que sejam viáveis do ponto de vista ambiental, técnico, social e econômico. Paralelamente, o décimo segundo objetivo da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas, tem como finalidade geral: “ Assegurar padrões de produção e consumo sustentáveis”. E, uma das metas a serem atingidas até o ano de 2020, segundo este objetivo “é alcançar o manejo ambientalmente saudável dos produtos químicos e todos os resíduos, ao longo de todo o ciclo de vida destes, de acordo com os marcos internacionais acordados, e reduzir significativamente a liberação destes para o ar, água e solo, para minimizar seus impactos negativos sobre a saúde humana e o meio ambiente”. Pode-se afirmar que estes dois acordos geram uma forte pressão sobre os governos dos países onde há mineração artesanal de ouro, principalmente naqueles onde o controle e a fiscalização dos garimpos são deficientes, como é o caso do Brasil. E, neste sentido, tornam-se cada vez mais necessários, a atualização (e novos registros) de dados, que possibilitem a melhor compreensão do uso do mercúrio em áreas de garimpo. Baseado nos fundamentos orientadores e buscando contribuir para os resultados destes dois acordos, o presente trabalho avaliou os teores de mercúrio gasoso (ng/m3) em regiões garimpeiras do estado de Mato Grosso. E, avaliar o risco à saúde humana proveniente, tanto das emanações diretas de mercúrio, como o risco associado ao percentual de vapor de mercúrio não retido pelas tecnologias comumente utilizadas para sua contenção |