Cineclube Mate Com Angu: periférico ou o centro de uma outra onda cinematográfica?
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu Instituto Três Rios Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11438 |
Resumo: | O presente trabalho tem por objetivo apresentar e debater o Cineclube Mate Com Angu analisando um processo no qual pessoas se organizam para exibir filmes, estar junto a pessoas com as mesmas aspirações de vida e que a própria dinâmica do processo os conduz a uma trajetória que nem eles mesmos, os participantes, poderiam esperar. A partir da etnografia do Mate Com Angu e da bibliografia trabalhada ao longo do texto há uma tentativa de demonstrar como é possível coletivamente ativar redes colaborativas que afetam novas redes e, assim se construir campos de possibilidades locais e extra locais (capital social). O texto se apropriou de variado referencial teórico para tratar e dar amplitude ao objeto, ajudar a compreender como a Política de Lugar pode ajudar a entender os movimentos que acorrem no território, as possibilidades de o campo afetar o pesquisador e como as movimentações do pesquisador são rotineiramente afetadas, atravessadas por múltiplas situações estruturais e afetivas em cada contexto de pesquisa. A pesquisa é sobre cineclube, mas o Mate Com Angu é o mote para o debate mais ampliado sobre autoimagem, autorrepresentação, produção e atualização de novos sentidos e significados no campo da produção imagética como também de agenciamentos possíveis a cada agrupamento social. Esta dissertação desenvolveu, a partir de seu trabalho de campo, uma reflexão sobre a dicotomia centro X periferia, ao questionar se é aceitável ou não entender que existe um centro a partir do qual todas as outras interações sociais seriam periféricas ou se apenas os projetos feitos fora das centralidades globais ou regionais possuem elas mesmas suas próprias centralidades. |