Cineclube Mate Com Angu: periférico ou o centro de uma outra onda cinematográfica?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Tavares, Fabio Rodrigo Vicente lattes
Orientador(a): Carvalho, Eliska Altmann de lattes
Banca de defesa: Carvalho, Eliska Altmann de, Miagusko, Edson, Ribeiro, Ana Paula Alves
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
Instituto Três Rios
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11438
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo apresentar e debater o Cineclube Mate Com Angu analisando um processo no qual pessoas se organizam para exibir filmes, estar junto a pessoas com as mesmas aspirações de vida e que a própria dinâmica do processo os conduz a uma trajetória que nem eles mesmos, os participantes, poderiam esperar. A partir da etnografia do Mate Com Angu e da bibliografia trabalhada ao longo do texto há uma tentativa de demonstrar como é possível coletivamente ativar redes colaborativas que afetam novas redes e, assim se construir campos de possibilidades locais e extra locais (capital social). O texto se apropriou de variado referencial teórico para tratar e dar amplitude ao objeto, ajudar a compreender como a Política de Lugar pode ajudar a entender os movimentos que acorrem no território, as possibilidades de o campo afetar o pesquisador e como as movimentações do pesquisador são rotineiramente afetadas, atravessadas por múltiplas situações estruturais e afetivas em cada contexto de pesquisa. A pesquisa é sobre cineclube, mas o Mate Com Angu é o mote para o debate mais ampliado sobre autoimagem, autorrepresentação, produção e atualização de novos sentidos e significados no campo da produção imagética como também de agenciamentos possíveis a cada agrupamento social. Esta dissertação desenvolveu, a partir de seu trabalho de campo, uma reflexão sobre a dicotomia centro X periferia, ao questionar se é aceitável ou não entender que existe um centro a partir do qual todas as outras interações sociais seriam periféricas ou se apenas os projetos feitos fora das centralidades globais ou regionais possuem elas mesmas suas próprias centralidades.