Reflexões sobre cinema e educação a partir da curadoria das sessões do Cineclube Mate com Angu

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Pinto, Bruno da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10046
Resumo: Esta reflexão lança o olhar sobre a curadoria imanente ao Cineclube Mate com Angu almejando analisar as relações entre esta experiência curatorial e o conceito de emancipação próprio ao filósofo Jacques Rancière. Tomando como base o observado nos encontros cineclubistas do Mate com Angu, bem como informações coletadas nas entrevistas e análise das sessões ao longo dos anos de 2003, 2005, 2007, 2009 e 2011, encontramos, e buscamos explicitar neste trabalho, aproximações entre a concepção bem específica que Rancière elabora para termo emancipação, como contrário ao embrutecimento ação mais comum no campo educacional e da arte crítica ou mesmo pós-moderna. Através dessas aproximações, colocaremos em perspectiva o trabalho mais comum da instituição escolar e como o cinema poderia contribuir para que esta se abrisse à emancipação, mais do que ao embrutecimento dos alunos. Daí, quem sabe, favorecer para ampliação do que se entende por educação, quando apresenta ao leitor os discursos e mecanismos que fundamentam a existência da instituição escolar fruto da modernidade, a fim de refletir sobre uma educação sem a interdição da explicação, sabendo que o ato explicador, na ideia de Rancière, embrutece o ouvinte passivo e o impede de explorar outras formas de autoapresentação do que é chamado de realidade.