Pedagogia decolonial antirracista ações pedagógicas para uma construção possível

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Cruz, Eliane Almeida de Souza e lattes
Orientador(a): Oliveira, Luiz Fernandes de lattes
Banca de defesa: Oliveira, Luiz Fernandes de lattes, Antunes, Viviane Conceição lattes, Santos, Aderaldo Pereira dos lattes, Rodrigues, Marcelino Euzebio lattes, Costa, Warley da lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
Departamento: Instituto de Educação
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9918
Resumo: Essa pesquisa se desenvolve na perspectiva política e da relação imbricada da crítica, da emancipação e das práxis. É pensar uma educação/pedagogia decolonial antirracista, a partir do par Experiência-Sentido, que funcione como uma alavanca para a exposição da subjetivação dxs envolvidxs no processo educativo, ao darmos destaque a construção do ser discente e docente. É a construção de uma via de caminho horizontal, circular e de retroalimentação. Podemos também determinar que há um sujeito do trabalho e um sujeito da experiência, respectivamente, um é o reprodutor de uma atividade mecânica, então tudo que se escreve sobre o sujeito da experiência é o contrário para o sujeito do trabalho, pois esse não traz para si a dialética de sua função. O sujeito da experiência dialoga com o seu conhecimento, com o campo teórico e com os fatos sociais – o contexto histórico. Esses três elementos são necessários na vida docente, e nessa pesquisa ele traz consigo uma reflexão sociocrítica de uma determinada realidade, principalmente, como forma de dar validez a sua pesquisa. Educação Decolonial possibilita o descortinar de conhecimentos e de saberes que são silenciados nos currículos escolares, e as/os docentes exerçam sua atividade pedagógica que tragam um Pensamento-Outro (WALSH, 2006), através de conteúdos que são invisibilizados pelo currículo. Nesse sentido, a Educação Decolonial é um modelo outro do jogo dialético de interesse social, político, cultural, econômico e de poder de forças antagônicas que geram uma hierarquização epistêmica; ela questiona o currículo que se apresenta há anos nos currículos escolares. Essa resistência é construída e exercida tanto pelos educadores quanto pelos educandos engajados numa luta (hooks, 2013), e aqui, especificamente, a luta antirracista. A escrita dessa tese irá discorrer pela metodologia da Autoetnografia, ou seja, refletir a minha formação, reflexão sobre as práticas pedagógicas, memórias e mudanças-permanências no saber-fazer da docência antirracista. A pesquisa autoetnográfica Ellis e Bochner (2000) pode ter limitações subjetivas e de contextualização, parte de uma metodologia que permita uma outra maneira de interpretar o mundo, e não ficar presa a procedimentos metodológicos, que não me permita estar no texto; me permite refletir o que propus e desenvolvi nas atividades