Entre a ordem e o medo: a utilização da Guarda Nacional no policiamento da cidade do Rio de Janeiro oitocentista (1831-1835).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Motta, Laura Oliveira lattes
Orientador(a): Souza, Adriana Barreto de lattes
Banca de defesa: Souza, Adriana Barreto de lattes, Basile, Marcello Otávio Neri de Campos lattes, Ribeiro, José Iran lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13891
Resumo: A presente pesquisa tem por objetivo analisar a atuação da Guarda Nacional na manutenção da ordem, isto é, seu caráter de agência repressiva no cotidiano da cidade do Rio de Janeiro, entre os anos de 1831 a 1835. Período compreendido pelo rompimento e insatisfação com a política do primeiro reinado e instabilidade dos confrontos políticos da fase inicial da Regência do Império do Brasil. A Guarda Nacional revela um traço importante da direção política que ascende no período (liberal moderada) ao designar para defesa da nação, cidadãos interessados em preservar o patrimônio e ordem pública. Discutiremos assim a conjuntura de formação da instituição, a ação normativa que a organizava, ou seja, sua legislação, além dos critérios estabelecidos para as nomeações de seus postos mais altos. Interessa-nos também, entender a dinâmica da atuação policial desses primeiros anos de Regência, especialmente a partir do funcionamento da Guarda Nacional. Além da interação da instituição com as demais agências repressivas e a sociedade em geral. Busco problematizar a prática da coerção cotidiana em uma sociedade marcada por desníveis sociais.