Energia metabolizável para frangos de corte de diferentes potenciais de crescimento criados em sistema de semiconfinamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Massi, Priscila de Andrade lattes
Orientador(a): Lima, Cristina Amorim Ribeiro de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: Instituto de Zootecnia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14766
Resumo: Foram utilizados 300 frangos de corte de crescimento lento nos períodos de 35 a 70 e de 35 a 84 dias de idade, e 300 frangos de corte de crescimento rápido no período de 28 a 49 dias de idade para avaliar os efeitos dos níveis de energia metabolizável (EM) sobre o desempenho, características de carcaça e indicadores econômicos de frangos semiconfinados. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com cinco tratamentos e quatro repetições de quinze aves cada. Os frangos de crescimento lento apresentaram no período de 35 a 70 dias de idade, redução linear no consumo de ração (CR) com o aumento dos níveis de EM. Os níveis de EM influenciaram de forma quadrática a conversão alimentar (CA), o que permitiu estimar em 3046 kcal/kg de ração o nível que proporcionaria a melhor CA (2,648). No período de 35 a 84 dias de idade, o nível de EM afetou de forma linear o CR e a CA que reduziram com o aumento de EM na ração dos frangos de corte. Quanto às características de carcaça, no período de 35 a 70 dias de idade, foram observados efeitos quadráticos sobre os pesos absolutos da carcaça quente, da gordura abdominal, da moela, do intestino delgado e do peso vivo após o jejum e sobre os pesos relativos da moela e dos pés. Foram observados efeitos lineares sobre os pesos relativos da gordura abdominal e do intestino delgado e sobre o comprimento do intestino delgado. No período de 35 a 84 dias de idade, foram observados aumentos lineares nos pesos absolutos e relativos da gordura abdominal. Os níveis de EM não influenciaram os demais parâmetros estudados. No período de 35 a 70 dias, os níveis de energia metabolizável influenciaram de forma quadrática o custo por unidade de ganho (CPUG), tendo a margem bruta média (MBM) reduzido linearmente com o aumento do nível de energia metabolizável da ração. No período de 35 a 84 dias de idade o CPUG aumentaram de forma linear com o aumento dos níveis de energia metabolizável e o menor nível de EM resultou em maior índice de MBM. Quanto aos frangos de crescimento rápido, observou-se que os níveis de EM afetaram a CA que melhorou de forma linear e o CR que apresentou efeito quadrático. Foram observados aumentos lineares no peso vivo após jejum, nos pesos absolutos da carcaça quente, da gordura abdominal, do proventrículo e do intestino delgado, e nos pesos relativos da gordura abdominal e da moela. Efeitos quadráticos foram observados no rendimento de carcaça e nos pesos absolutos do fígado e da cabeça com pescoço e no peso relativo do fígado. Os níveis de energia metabolizável influenciaram de forma quadrática o CPUG e o maior índice de MBM foi obtido com o nível de 2900 kcal/kg.