Lisina para frangos de corte de crescimento lento criados em sistema de semiconfinamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Nascimento, Eduardo Souza do lattes
Orientador(a): Lima, Cristina Amorim Ribeiro de lattes
Banca de defesa: Corrêa, Gerusa da Silva Salles, Vieira, Antonio Assis
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: Instituto de Zootecnia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14815
Resumo: O experimento teve como objetivos avaliar os efeitos do nível de lisina na ração sobre o desempenho, característica de carcaça e indicadores econômicos de frangos de corte machos de crescimento lento, criados em semiconfinamento, nos períodos de 35 a 70 e 35 a 84 dias de idade. Foi adotado o delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos e quatro repetições de 15 aves cada. Os tratamentos foram constituídos pelos valores de 0,680; 0,840; 1,000; 1,160 e 1,320% de lisina total na ração (0,586; 0,746; 0,906; 1,066 e 1,226% de lisina digestível). No período de 35 a 70 dias de idade, os níveis de lisina influenciaram no peso vivo final dos frangos sendo estimado o nível de 1,130% de lisina total que proporcionaria o melhor peso vivo (2630g). Para o ganho de peso o nível de 1,135% de lisina total na ração resultaria no maior ganho de peso (1641g). Os frangos apresentaram aumento linear no consumo de ração e redução linear na eficiência de utilização de lisina com o aumento dos níveis de lisina na ração. Para conversão alimentar foi estimado em 1,046% lisina total (0,952% de lisina digestível) o valor que proporcionaria a melhor conversão alimentar (2,98). No período de 35 a 84 dias de idade foram estimados os seguintes valores de: 1,189% de lisina total (1,095 de lisina digestível) para maior peso vivo (3211g), 1,196% de lisina total (1,102% de lisina digestível) para maior ganho de peso (2220g) e 1,078% de lisina total (0,984 de lisina digestível) para melhor conversão alimentar (3,28). Os níveis crescentes de lisina nas rações resultaram em aumento linear na ingestão de lisina e em redução linear na eficiência de utilização de lisina. Quanto às características de carcaça de frangos abatidos aos 70 dias de idade, foram observados efeitos quadráticos sobre o peso vivo pós o jejum e nos pesos absolutos da carcaça quente, da gordura abdominal, do peito, coxa+sobrecoxa e asa. Os níveis de lisina pesquisados influenciaram de forma quadrática no rendimento do peito e dorso e nos pesos relativos da gordura abdominal e da moela. Foram observados aumentos lineares nos pesos absolutos do dorso, coração, fígado, cecos e pés e reduções lineares nos pesos absolutos do proventrículo e nos pesos relativos do proventrículo e intestino delgado. No período de 35 a 84 dias de idade, foram observados efeitos quadráticos sobre o peso absoluto da carcaça quente, rendimento de carcaça, no peito, coxa+sobrecoxa e dorso, no coração e no intestino delgado. Foram observados aumentos lineares no peso vivo pós-jejum, nos pesos absolutos da asa e fígado, nos rendimentos de peito e coxa+sobrecoxa e uma redução linear no peso relativo do proventrículo. Os níveis de lisina não influenciaram os demais parâmetros estudados. Foi estimado que a ração com o nível de 1,160% de lisina total (1,066% de lisina digestível) determinou os maiores índices de margem bruta média por vivo e de margem bruta média por ganho de peso, nos dois períodos estudados. Para frangos de corte machos de crescimento lento e criados em semiconfinamento, recomenda-se à partir dos 35 dias de idade, ração com 1,135% de lisina total (1,041% de lisina digestível) e com 1,196% de lisina total (1,102% de lisina digestível), respectivamente, para o abate aos 70 e aos 84 dias de idade.