O drama do gênio na metafísica do Belo de Schopenhauer: sua mais alta expressão no Torquato Tasso de Goethe

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Iasmim Cristina Martins da lattes
Orientador(a): Chevitarese, Leandro Pinheiro lattes
Banca de defesa: Debona, Vilmar, Cacciola, Maria Lucia
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13506
Resumo: Para Schopenhauer, o que caracteriza o gênio é o excedente da faculdade de conhecer (genialidade) que lhe possibilita acesso imediato à Ideia por meio da contemplação intuitiva, enquanto puro sujeito do conhecimento. Todavia, esta mesma potencialidade amplifica a vontade do gênio, quando este retoma a condição de indivíduo. Segundo o filósofo, o excedente da faculdade de conhecer pode tomar duas orientações, excludentes entre si: a orientação objetiva, quando ele se torna livre da servidão da vontade, ou a orientação subjetiva, ocasião em que o excedente se coloca a serviço da vontade individual. Por conta dessas duas orientações do excedente, o gênio ora se abstém do sofrimento, ora sofre de maneira extremada. O presente trabalho pretende apresentar a hipótese de que o gênio vivencia um drama existencial, que ultrapassa sobremodo o sofrimento natural inerente aos outros homens. Para tanto, objetiva-se recorrer à obra Torquato Tasso do Goethe, citada pelo próprio Schopenhauer.