Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Monteiro Sobrinho, Américo de Castro
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Orientador(a): |
Bittencourt, Avelino José
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Banca de defesa: |
Bittencourt, Avelino José,
Chambarelli , Melissa Carvalho Machado do Couto,
Barros, Antônio Thadeu Medeiros de,
Monteiro, Caio Márcio de Oliveira,
Queiroz, Margareth Maria de Carvalho |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/19044
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Resumo: |
Stomoxys calcitrans é um díptero hematófago capaz de parasitar diversas espécies animais. Devido à resistência das pragas aos pesticidas químicos, somada à demanda mundial por alimentos livres destas substâncias, diferentes organismos vêm sendo pesquisados com o objetivo de verificar suas possíveis aplicações no controle de parasitas de importância econômica. Neste contexto, diversos agentes surgem como alternativas para o uso no controle de pragas, entre esses estão os nematoides entomopatogênicos (NEPs). O presente estudo objetivou determinar sob quais pressões de pulverização os NEPs mantém sua capacidade de infectar e matar larvas de S. calcitrans em subprodutos da indústria sucroalcooleira. Grupos de dez larvas foram depositados em recipientes contendo duas folhas de papel de filtro e diferentes subprodutos. Utilizou-se os juvenis infectantes (JIs) de Heterorhabditis bacteriophora HP88, H. baujardi LPP7 e H. indica LPP30, submetidos às pressões de 60, 70 e 80 psi. O volume total foi de quatro mL de água destilada por tratamento e quatro mL de vinhoto 50%, a concentração utilizada foi de 200 JIs/larva. O grupo controle teve a mesma concentração de JIs, porém sem ter passado pelo sistema de pressão. Houve um grupo controle sem NEPs. Os experimentos foram mantidos em 27±1 °C e 70±10% UR, com seis repetições. Foi feito um experimento em condições ambientais, pulverizando (60 psi) os NEPs em recipientes plásticos contendo palha de cana e 20 larvas da mosca, cada, com três repetições. Os dados foram submetidos aos testes de normalidade de Shapiro-Wilk e de homocedasticidade de Bartlett. Aplicou-se a análise de variância, seguido dos testes de Tukey e Dunnett (p<0,05). No experimento 1, não houve efeito significativo entre NEPs e pressões, havendo efeito isolado apenas para os NEPs, com mortalidade média foi de 84,6%. Em torta de filtro, H. bacteriophora e H. indica não foram afetadas pelas pressões. Em bagaço, as pressões avaliadas não apresentaram variações entre si. Em palha, H. bacteriophora até 70 psi causou mortalidade em níveis superiores a 88%. No experimento 5 (em vinhoto), foi observado que as pressões não causaram variações na mortalidade larvar, com média de 87,1%. Em torta de filtro independentemente da pressão utilizada, H. bacteriophora (82,5%) causou a maior mortalidade das larvas da mosca. Em bagaço, os NEPs e as pressões não influenciaram a mortalidade das larvas. Em palha, para H. bacteriophora, a utilização de 80 psi provocou redução da infectividade deste NEP, todavia, até 70 psi, esta espécie causou a mortalidade das larvas da mosca em níveis superiores a 86%. Em condições ambientais, não houve diferença entre H. bacteriophora (33,3%) e o grupo controle (38,3%). Já H. indica e H. baujardi LPP7, causaram taxas de mortalide de 81,7-73,3%, respectivamente. Conclui-se que os NEPs H. bacteriophora HP88, H. indica LPP30 e H. baujardi LPP7 são capazes de infectar e matar as larvas da mosca-dos-estábulos nos variados subprodutos de cana-de-açúcar, quando submetidos a pressões de pulverização distintas, em laboratório. Em condições ambientais, H. indica LPP30 e H. baujardi LPP7 são eficazes contra larvas da mosca-dos-estábulos, enquanto H. bacteriophora HP88 não apresenta semelhante eficácia. |