Aclimatização de Dendrobium phalaenopsis Deang Suree

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Sorgato, José Carlos lattes
Orientador(a): Rosa, Yara Brito Chaim Jardim lattes
Banca de defesa: Suzuki, Rogério Mamoru lattes, Paiva Neto, Vespasiano Borges de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/551
Resumo: O trabalho foi realizado no Laboratório de cultivo in vitro e na área de Jardinocultura da Faculdade de Ciências Agrárias (FCA) da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) para avaliar condições de luminosidade e seu efeito conjunto do período de imersão em água destilada em plantas de Dendrobium phalaenopsis Deang Suree. Foram utilizadas, como material de estudo, plantas com 180 dias, oriundas de semeadura in vitro, padronizadas quanto ao tamanho e caracterizadas quanto à massa fresca, número de folhas, comprimento de pseudobulbo, diâmetro do maior pseudobulbo, número de pseudobulbos e comprimento da maior raiz. Foram conduzidos dois experimentos. No primeiro experimento um conjunto de 40 plantas foi acondicionado diretamente em viveiro coberto pela sobreposição de duas telas de sombreamento de 50% (162,0 μmol m-2 s-1) e três conjuntos de 40 plantas cada, foram transferidos para sala de crescimento com fotoperíodo e temperatura controlados (12 h; 25 ± 2°C), sendo submetidos à aclimatização intermediária, por 30 dias, sob às seguintes condições de luminosidade propiciadas por diferentes lâmpadas: 1- luz fluorescente branca (18,9 μmol m-2 s-1); 2- luz fluorescente branca + luz fluorescente vermelha (14,85 μmol m-2 s-1) e 3- luz fluorescente vermelha (9,45 μmol m-2 s-1). Posteriormente ao período de aclimatização intermediária, as plantas foram caracterizadas anatomicamente e transferidas para o viveiro que continha o controle. No segundo experimento, um conjunto, considerado controle, não foi submetido à imersão e os demais foram imersos em água destilada por 12; 24; 36; 48; 60; 72 ou 84 horas. Após cada período de imersão as plantas de cada conjunto foram transferidas para recipientes de polipropileno contendo, como substrato, a mistura de esfagno e fibra de coco (1:1 v v-1). As plantas foram transferidas para sala de crescimento com fotoperíodo e temperatura controlados (12 h; 25 ± 2 °C), por 30 dias, para a aclimatização intermediária sendo submetidas a duas condições de luminosidades (14,85 ou 18,9 μmol m-2 s-1). Após o período de aclimatização intermediária, as plantas foram transferidas para o viveiro, sendo posteriormente avaliadas quanto às mesmas características do primeiro experimento, sendo calculadas as porcentagens de seus incrementos em relação aos valores iniciais. Para o experimento 1, apenas as plantas submetidas à aclimatização intermediária, com luz vermelha, foram estatisticamente superiores ao controle em relação à porcentagem de sobrevivência e incremento em massa fresca. Para o experimento 2, à medida que o tempo de imersão aumentou houve decréscimo nos incrementos de massa fresca e número de pseudobulbos bem como no número de raízes das plantas cultivadas sob luz branca + luz vermelha. A ausência de imersão independentemente da condição de luminosidade é benéfica para D. phalaenopsis Deang Suree.