Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Juliana Grilo
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Orientador(a): |
Latorraca, João Vicente de Figueiredo |
Banca de defesa: |
Latorraca, João Vicente de Figueiredo,
Vidaurre, Graziela Baptista,
Carvalho, Alexandre Monteiro de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
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Departamento: |
Instituto de Florestas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11283
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Resumo: |
A utilização de madeiras oriundas de reflorestamentos submetidas a um tratamento preservativo vem se tornando cada vez mais comum para a substituição das madeiras nativas com elevada durabilidade natural. Entretanto, o uso de produtos químicos, tradicionalmente utilizados na preservação da madeira, vem sofrendo severas restrições face às legislações ambientais cada vez mais restritivas. Dessa forma, torna-se extremamente necessário a busca de novos produtos e tratamentos preservativos que apresentem baixa toxicidade ao homem e baixo impacto ambiental. Esse trabalho teve como objetivo avaliar o tratamento químico e o tratamento térmico da madeira de Pinus caribaea Morelet a partir da utilização dos produtos naturais óleo de nim, terpenos de candeia e resina de bisabolol, além da combinação destes dois últimos na relação de 1:1. Os produtos foram utilizados nas concentrações de 5 e 50 %. A retificação térmica da madeira foi realizada numa câmara térmica utilizando-se as temperaturas de 150 e 170oC por um período de 2 e 3 horas. A durabilidade da madeira tratada foi avaliada frente à exposição destas ao ataque de fungos xilófagos de podridão branca (Trametes versicolor) e podridão parda (Postia placenta, Neolentinus lepideus). Para efeito de comparação, amostras de madeiras não tratadas e tratadas com Arseniato de Cobre Cromatado (CCA) e Borato de Cobre Cromatado (CCB) foram expostas aos mesmos tipos de fungos xilófagos. As amostras de madeiras utilizadas foram retiradas da região próxima à medula e próxima à casca, visando avaliar o efeito da variação radial da madeira nos tratamentos. A eficiência de cada tratamento foi determinada pelo cálculo da perda de massa ocorrida após o ensaio de biodeterioração. No tratamento térmico, a perda de massa, após o ataque dos fungos, decresce com o aumento da temperatura e do tempo de exposição. Apesar dessa melhora, o tratamento térmico não se mostrou eficiente na prevenção do ataque dos fungos chegando a atingir valores de perda de massa igual ou superior aquelas encontradas para a madeira não tratada. Para os tratamentos realizados com os produtos naturais houve melhoras estatisticamente significativas no que se refere à perda de massa. A concentração 50 % foi a que apresentou o melhor resultado para todos os produtos, especialmente quando se utilizou a madeira da região próxima a casca. De acordo com a ASTM D - 2017 (ASTM, 2005), todos os produtos naturais utilizados conferiram melhoria na durabilidade da madeira, a qual pôde ser classificada após o tratamento como resistente e altamente resistente. Tecnicamente, os produtos naturais estudados apresentam potencial para substituição dos produtos químicos tradicionalmente utilizados na preservação de madeira. |