Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Chaves, Beatriz dos Santos
 |
Orientador(a): |
Oliveira, Otair Fernandes de
 |
Banca de defesa: |
Oliveira, Otair Fernandes de
,
Pereira, Raquel Alvitos
,
Guimarães, Aissa Afonso
,
Theodoro, Helena
 |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Patrimônio, Cultura e Sociedade
|
Departamento: |
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15764
|
Resumo: |
A Comunidade Negra dos Arturos, residente em Contagem (MG) é reconhecida por seu respeito aos ancestrais, por suas diversas produções artísticas e culturais e devoção a Nossa Senhora do Rosário. Seu título de Patrimônio Imaterial na categoria lugares outorgado pelo IEPHA - MG foi um dos marcos desse reconhecimento. Uma das grandes celebrações organizadas pelo grupo é o Reinado que acontece no mês de outubro, cuja principal santa de devoção é a Senhora do Rosário. Autores como Edimilson de Almeida Pereira e Leda M. Martins trouxeram à tona que os cantos entoados e compostos durante a celebração do Reinado/ Congado têm potencial de registrar memórias negras. A partir destes preâmbulos teóricos, o presente trabalho tem como objetivo demonstrar a capacidade que os cantos detêm em salvaguardar memórias de matriz africana na Comunidade; A presente pesquisa tem a seguinte questão: como o canto preserva memórias de uma cultura de matriz africana na Comunidade dos Arturos? Neste sentido, a pesquisa tem como objetivo principal analisar o canto no contexto do Reinado na Comunidade dos Arturos como o guardião/ receptáculo de uma memória de matriz africana. O trabalho, assim, se dedica a fazer uma análise sobre a preservação de memórias de matriz africana nos cantos para então compreender como isto se desenvolve em seu registro no órgão mineiro, o IEPHA. Como objetivo secundário, assim, o trabalho se deteve a indicar as possíveis lacunas que o Dossiê de Registro possui ao descrever o canto ao longo de suas páginas. Observamos que o dossiê apresenta necessidade de aprofundamento sobre o que estes cantos representam. Apesar disso, título de Patrimônio Imaterial trouxe à Comunidade benefícios como a crescente valorização de sua cultura e, o principal objetivo dos Arturos de regularização de terras ganha força com o registro. Os Arturos atualmente seguem entoado seu canto em memória aos ancestrais e aos santos de devoção e continuam a atualizar seus métodos de perpetuação de seus saberes. |