Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Miguel, Gabriel de Souza
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Orientador(a): |
Ferreira, Roberto Guedes
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Banca de defesa: |
Ferreira, Roberto Guedes,
Silva, Daniel Barros Domingues da,
Mello, Isabele de Matos Pereira de,
Loureiro, Marcello José Gomes |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14053
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Resumo: |
Em 11 de janeiro de 1758 foi publicado um alvará que liberava o comércio sertanejo em Angola para comerciantes brancos. A dissertação, portanto, analisa como essa lei deu início a um projeto político de centralização e livre comércio para o tráfico de cativos e a escravização no sertão de Angola na segunda metade do século XVIII, período de profundos intentos reformistas ao longo do Império português. O exame desse projeto legislativo é um dos caminhos possíveis para compreender a face reformista da monarquia lusa na África Centro-Ocidental, assim como seus limites em terreno africano. A pesquisa perscruta as representações evocadas pela arquitetura administrativa nos textos normativos para os domínios portugueses em Angola. Para isso, salientam-se alguns temas recorrentes no projeto político, como a tentativa de criar diretrizes comerciais baseadas no conceito jurídico de “boa fé”, políticas que combatessem a entrada de gêneros provenientes do comércio estrangeiro, além do estabelecimento de jurisdições bem definidas para capitães-mores, escrivães das feiras e contratadores dos direitos dos escravos. No entanto, a agência africana fora obstáculo, por vezes intransponível, à plena efetivação do projeto político. |