R.S. Limites e desafios de regimes urbanos de orientação progressista: a experiência do governo de Saturnino Braga no município do Rio de Janeiro (1986-1988)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Suzano, Renan da Silva lattes
Orientador(a): Carvalho, Nelson Rojas de lattes
Banca de defesa: Carvalho, Nelson Rojas de lattes, Jorge, Vladimyr Lombardo lattes, Mello, Erick Silva Omena de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20779
Resumo: Esta dissertação tem como objeto um estudo de caso sobre a administração de Roberto Saturnino Braga frente ao município do Rio de Janeiro entre os anos de 1986 e1988. Utilizamos como metodologia a triangulação entre levantamento bibliográfico teórico, levantamento de bibliografia secundária e a análise de fontes. Buscamos compreender a natureza progressista do seu governo, bem como desvelar as variáveis políticas que induziram sua administração municipal à “falência”; optamos por analisar o referido objeto balizados pela “Teoria dos Regimes Urbanos”. Esta teoria nos forneceu os insumos necessários para corroborar nossas hipóteses: a opção de governo de Saturnino Braga foi uma tentativa de montagem de um regime urbano de orientação progressista, mesmo diante de um cenário de esvaziamento econômico no município do Rio de Janeiro. O processo de “falência” da prefeitura não deve ser analisado meramente pelo viés contábil, mas também pelas variáveis políticas. Além de não capitalizar o apoio de seu partido, o PDT, de não ter o suporte do governo federal e do setor empresarial, a “falência” é compreendida neste trabalho como uma crise do projeto progressista de cidade de Saturnino Braga.