Na tropicália dos excluídos um projeto educacional se consolida: a Escola Proletária de Merity e o seu modelo de educação (1921-1964).
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
Instituto de Educação |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Palavras-chave em Espanhol: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13064 |
Resumo: | Essa dissertação tem por objetivo investigar a criação, a trajetória e a consolidação do projeto pedagógico, político e educacional da Escola Proletária de Merity entre os anos de 1921 até o ano de 1964. Um celeiro de experiências e ideais revolucionários, no qual nasce em 13 de fevereiro de 1921, no seio da Baixada Fluminense, na Vila de Merity, hoje Duque de Caxias (RJ). É nessa tropicália, sob a direção de Armanda Álvaro Alberto, signatária do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, uma educadora que fez parte da Aliança Nacional Libertadora (ANL), Associação Brasileira de Educação (ABE) e da União Feminina do Brasil (UFB), que junto com diversos intelectuais e colabores, implanta um sistema de educação inovador naquela localidade, unindo educação e saúde, fortalecendo assim corpo e mente. A Escola Proletária adotando os métodos e referências do escolanovismo embarcam no ensino regional como parâmetro de ensino e ações para as suas práticas no dia a dia, servindo assim, como referencia pedagógica para outras instituições escolares no Brasil e na América Latina. Oferecendo para seus alunos merenda gratuita, fruto de diversas doações de moradores da região e da sua própria horta escolar, nos quais seus alunos participavam ativamente, desde o plantio até a colheita, acaba sendo reconhecida carinhosamente na região como Escola Mate com Angu. O projeto em seu molde original se encerra no fim do ano de 1964, pela não aceitação da incorporação da mesma na rede estadual de ensino do Rio de Janeiro, por ser tratar de uma ―escola de comunistas‖. |