Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Campos, Ana Carolina de Souza
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Orientador(a): |
Silva, Marta Fernanda Albuquerque da |
Banca de defesa: |
Silva, Marta Fernanda Albuquerque da,
Degani, Viviane Alexandre Nunes,
Caldas, Saulo Andrade |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14100
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Resumo: |
A ovariossalpingohisterectomia (OSH) é uma das cirurgias mais realizada na prática veterinária de pequenos animais e é a principal ferramenta para redução da elevada população de cães e gatos. O bem estar animal é o principal objetivo na busca por novas técnicas operatórias, visando redução do tempo anestésico e de suas possíveis complicações, menor trauma cirúrgico e, por consequência, menos estímulo nociceptivo e dor aguda ao paciente. Técnicas que reduzam a chance de complicações pós-operatórias também tem sido visadas. No presente estudo foi avaliada uma técnica de OSH adaptada das descritas na literatura veterinária, aqui denominada OSH Invertida. Nesta técnica, a cirurgia se iniciou após a celiotomia, pela realização das ligaduras e transecção do corpo do útero e, a seguir, para a excisão dos ovários somente uma pinça hemostática é posicionada distal ao mesmo. O objetivo deste estudo foi analisar aspectos de execução da técnica de OSH invertida nas espécies canina e felina, como manipulação visceral, uso de pinças adicionais, acesso e manipulação do útero e ovários e o tempo cirúrgico. A OSH invertida foi comparada com a técnica tradicional que se inicia pela remoção dos ovários seguida da ressecção uterina. O projeto foi executado com 48 animais hígidos, com idade entre sete e cinco anos, oriundos do Programa de Controle de Natalidade de Cães e Gatos da UFRRJ, sendo realizadas OSH Invertida e OSH Tradicional em 12 animais de cada espécie. Na análise comparativa das técnicas foi observado, na espécie canina, maior estímulo nociceptivo transoperatório na Técnica Tradicional e maior facilidade de exposição, acesso e manipulação dos ovários e útero na técnica Invertida; não houve diferença estatística na comparação do tempo transoperatório total e no tempo para realização das ligaduras no complexo arteriovenoso ovariano e no útero; na avaliação qualitativa dos cirurgiões a técnica de OSH invertida revelou vantagens principalmente nas cadelas de maior peso no que se refere à facilidade de acesso cirúrgico. Conforme nossos resultados, a técnica invertida pode ser vantajosa na espécie canina, principalmente por facilitar a execução dos procedimentos cirúrgicos (hemostasia e desinserção) nos ovários, principalmente o direito por ser mais cranial nestas espécies, que pode ser considerado o órgão de mais difícil acesso na execução da ovariossalpingohisterectomia. Não há diferença na manipulação visceral entre a técnica Invertida e a Tradicional nas cadelas e gatas. O tempo cirúrgico total é semelhante nas técnicas Invertida e a Tradicional de OSH, sendo ambas consideradas rápidas quando executadas nestas espécies. A técnica Tradicional de OSH pode produzir maior estímulo álgico na espécie canina comparada à Invertida e não há diferença na produção de estímulo álgico entre as técnicas na espécie felina. |