Modelização de agroecossistema como ferramenta de comunicação para ambientes de montanha. Estudo de caso: Nova Friburgo/Brasil e AlpaCorral/Argentina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Ferreira, Ana Marta Chacon lattes
Orientador(a): Aquino, Adriana Maria de
Banca de defesa: Netto, Amazile Lopes, Barros, Regina Cohen, CiuffoFaver, Leonardo, Pinto, Mauro Sergio Vianello
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Inovação em Agropecuária
Departamento: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9863
Resumo: A agricultura nos ambientes de montanha da Região Serrana Fluminense, (Rio de Janeiro – Brasil) e de AlpaCorral (Córdoba – Argentina), pode ser beneficiada por ações que viabilizem alternativas de base agroecológica. Para isso é preciso compreensões próprias sobre estes territórios, aspectos técnicos, econômicos e ambientais que viabilizam o processo produtivo dos agroecossistemas. Parte-se da compreensão de agroecossistemas e da hipótese que sua descrição por diagramação facilite a visualização do complexo informacional envolvido na gestão econômica e técnica das unidades familiares de produção. São propostas tecnológicas que favoreçam a transição agroecológica com ênfase em manejos participativos, acompanhadas de comparações sobre ações e metodologias que viabilizam e incentivam a implantação e condução de projetos agroecológicos nos ambientes de montanha da Região Serrana Fluminense e da Região de AlpaCorral. A base metodológica foi a modelização dos agroecossistemas. Para tanto, foram estabelecidos diagramas de fluxos dos agroecossistemas, incluindo sistema técnico ecológico; sistema econômico; e rendas monetárias e não monetárias. A partir do estabelecimento desses fluxos em unidades agroecológicas de produção, convencionais e em transição, foram analisados esses agroecossistemas, de forma a identificar aspectos socioeconômicos que contribuam com a sustentabilidade destes ambientes. Nos Núcleos Sociais de Gestão do Agroecossistema (NSGA) analisados foram identificados fatores que condicionaram mudanças nos agroecossistemas como mercado e políticas de acesso. Os agroecossistemas estudados apresentaram diferenças quanto a sua complexidade, como a presença da mulher nos sistemas mais complexos e a vulnerabilidade ambiental e econômica nos sistemas mais simplificados.