Mamíferos não voadores da Reserva Biológica da Serra do Japi, São Paulo - avaliação da eficiência e metodologia de captura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Carvalho, William Douglas de lattes
Orientador(a): Esbérard, Carlos Eduardo Lustosa lattes
Banca de defesa: Bergallo, Helena de Godoy, Pires, Alexandra, Araújo, Alexandre Fernandes Bamberg de, Geise, Lena
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10840
Resumo: O Estado de São Paulo possui 231 espécies de mamíferos, que representa mais de um terço da fauna inteira de mamíferos brasileiros. Neste grupo, existem muitos locais com pouco conhecimento no Estado sobre os mamíferos, incluindo o número limitado de amostras zoológicas e à falta de informações sobre a ecologia e história natural de várias espécies. Muitas técnicas foram desenvolvidas para monitorar as populações de mamíferos terrestres, como técnicas de captura e contenção invasivas ou não-invasivos, como censo, fotografias e monitoramento remoto faixas. A Reserva Biológica da Serra do Japi possui uma área de 2.071,20 hectares, sendo uma das principais regiões para conservação no Estado de São Paulo, mas o conhecimento de suas espécies de mamíferos é ainda limitado a pesquisas com esforço de amostragem limitado ou principalmente restritas a um ou poucas localidades. O objetivo desta pesquisa foi o inventário da fauna de mamíferos da Reserva Biológica da Serra do Japi, comparando diferentes métodos de amostragem e verificando possíveis problemas que os mamíferos locais podem estar enfrentando, causando a diminuição da sua diversidade. Os mamíferos foram registrados através das seguintes metodologias: parcelas de areia, identificação de rastros e visualização, armadilhas fotográficas, coleta de fezes e identificação de sinais de predação e demarcações. Um total de 32 espécies de mamíferos selvagens e duas espécies de mamíferos domésticos foram registradas. Os métodos com maior detectibilidade foram parcela de areia e visualização, sendo, portanto os mais adequados para a amostragem de mamíferos. Estes métodos também são indicados pelo baixo custo de instalação e manutenção. A presença de cães domésticos foi verificada em grande densidade e que constitui um problema para a fauna local de mamíferos, provavelmente causando uma diminuição da diversidade local. Trabalhos como esse deve ser mais recorrentes, pois possibilitam a comparação de metodologias ou inventários.