Biomarcadores de estresse oxidativo e do metabolismo muscular na saliva de equinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Spíndola, Bruno Ferreira lattes
Orientador(a): Botteon, Paulo de Tarso Landgraf lattes
Banca de defesa: Lessa, Daniel Augusto Barroso, Silva, Paulo César Amaral Ribeiro da, Santos, Tiago Marques dos, Machado, Carlos Henrique
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14156
Resumo: A análise da saliva tem potencial para ser empregada como meio capaz de fornecer biomarcadores de estresse oxidativo, metabólico e eletrolítico para animais em atividade atlética, podendo ser coletada de forma não invasiva, reduzindo o desconforto dos animais. O presente trabalho teve como objetivos avaliar o potencial da saliva como meio para amostragem e determinação de biomarcadores de estresse oxidativo (malondealdeído e capacidade antioxidante total) e do metabolismo (para creatino quinase, aspartato aminotransferase, lactato desidrogenase, lactato, proteína total e ácido úrico). Foram utilizados equinos da raça Mangalarga Marchador com idade entre três e 15 anos provenientes do criatório da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. A saliva foi coletada após a limpeza da cavidade bucal, sendo inserido um rolo de algodão hidrófilo com auxílio de uma pinça hemostática longa no interior da boca dos equinos e as amostras de sangue foram obtidas por punção venosa da jugular, logo após a limpeza da boca. As médias dos resultados obtidos na análise da saliva foram: proteína total 0,9 g/dL, ácido úrico 1,2 mg/dL, aspartato aminotransferase 528 UI/L, creatino quinase 72,1 UI/L, lactato desidrogenase 2268,2 UI/L, lactato 3,9 mmol/L e a mediana do malondialdeído foi 1,6 nmol/mL. Conclui-se que valores enzimáticos salivares colhidos apresentam correlação baixa ou nula com os valores séricos, quando colhidos simultaneamente, assim o emprego da saliva como biomarcador depende do desenvolvimento de pesquisas específicas e a saliva pode ser empregada em substituição ao plasma ou soro sanguíneos para análise de TBARS