Tempo livre no internato: e agora, o que fazer?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Marcelino, Daniela de Souza Carraro lattes
Orientador(a): Gonçalves, Sílvia Maria Melo lattes
Banca de defesa: Melo, Rosane Braga de, Rocha, Fátima Niemeyer da
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12274
Resumo: Esta pesquisa ocorreu no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Mato Grosso – Campus São Vicente e teve como objetivo investigar a percepção dos alunos sobre o tempo livre no internato. Os alunos em regime de internato permanecem meses longe de seus familiares, passando a maior parte do dia em aulas teóricas e práticas. Entretanto, quando os afazeres habituais são cumpridos, os discentes queixam-se de poucas opções de lazer, reclamam de sedentarismo, e muitos procuram o serviço de Psicologia. Atividades de lazer ativo fazem com que as pessoas se exercitem, pratiquem e interajam, podendo chegar ao flow porque quando corpo e mente trabalham em harmonia surge a sensação de bem-estar. Por outro lado, o lazer passivo compreende ocupações em que apenas se assiste ou se recebe estímulos e informações, podendo levar ao marasmo. A metodologia foi bibliográfica, de campo e qualitativa. A fundamentação teórica baseou-se em pesquisadores sobre Psicologia Positiva, conceito de flow, atividades de lazer e sistema de internato. A metodologia utilizada foi uma entrevista semiestrutura, com 61 alunos em regime de internado, de 15 a 18 anos, de ambos os sexos. Todos os princípios éticos sobre pesquisa com seres humanos foram respeitados. As respostas foram categorizadas pela análise de conteúdo de Bardin. Os resultados mostraram que 84,61% dos participantes gostariam de vivenciar mais ativamente o tempo livre na escola, através de esportes, trilhas, dança, música e atividades culturais. Outras respostas apontaram que as atividades de lazer ativo geram satisfação, num total de 61,19%, corroborando com pesquisas que afirmam que estas ocupações são prazerosas, facilitam atingir o flow, ao passo que o lazer passivo pode acarretar sedentarismo, problemas de saúde e estresse. Neste sentido, concluiu-se a necessidade de reformulação e implantação de novas atividades, pois o tempo livre dos alunos do regime de internato também faz parte de sua formação, proporcionando conhecimentos e oportunidades, e auxiliando-lhes a viver, conviver e trabalhar, dando sentido às suas vidas.