Análise dos danos de coleoptera em sementes de espécies florestais utilizadas em biojóias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Pereira, Ellen Aparecida Nogueira
Orientador(a): Carvalho, Acacio Geraldo de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
Departamento: Instituto de Florestas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11252
Resumo: O objetivo desse trabalho foi buscar maiores informações sobre danos de insetos em sementes de espécies florestais utilizadas para a confecção de biojóias. Amostras de sementes utilizadas para confecção de biojóias de um projeto foram coletadas e levadas ao laboratório de Entomologia Florestal da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, onde se realizou a análise dos danos e a identificação da família dos insetos. Foram encontradas duas famílias causando danos nas sementes: Scolytidae e Anobiidae. Visando o aproveitamento das sementes atacadas, as mesmas foram tratadas e posteriormente utilizadas para a confecção de biojóias e artesanato. O estudo mostrou que é possível aumentar o rendimento das sementes, seja com o armazenamento adequado ou até mesmo aproveitando as sementes atacadas, utilizando o aquecimento para eliminar os insetos. Para conhecer a viabilidade da coleta de leguminosas exóticas utilizadas na arborização, Albizzia lebbeck (L) Bentham e Cassia fistula L., coletou-se em Seropédica (RJ) uma amostra de 500 frutos de Albizzia lebbeck (L.) Bentham, após beneficiamento foram registradas 23,38% de sementes danificadas por insetos, 60,41% de sementes chochas e 16,21% de sementes sadias. A amostra de 100 frutos de Cassia fistula L. foi coletada em Itaguaí (RJ) e foram registradas 83,35% de sementes danificadas por insetos, 10,96% de sementes chochas e 5,69% de sementes sadias. As sementes de ambas as espécies são danificadas por insetos da família Bruchidae. Para verificar os danos causados por insetos da família Anobiidae no armazenamento, os mesmos foram colocados em contato com sementes sadias e danificadas por insetos de Albizzia lebbeck (L.) Bentham e sementes sadias e danificadas mecanicamente de Adenanthera pavonina L. Foram utilizados vinte insetos adultos e 10 sementes para cada situação, sendo cinco repetições. Depois de 60 dias verificou-se dano de Anobiidae somente nas sementes danificadas.