Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Campos, Ana Paula de Souza
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Orientador(a): |
Machado, Carly Barboza
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Banca de defesa: |
Miagusko, Edson,
Birman, Patrícia |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11502
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Resumo: |
A partir de uma pesquisa etnográfica em terreiros da religião umbanda na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, analisamos os diferentes regimes de proteção mobilizados nesse contexto e vislumbrados a partir de uma figura religiosa – o exu policial – um exu (entidade/espírito da umbanda) incorporado por uma mãe de santo, que tem por indumentária objetos referentes à figura de um policial. Policiais milicianos atendidos pelo exu ofertaram a ele uniformes policiais, colete à prova de balas, quepe e armas e em troca pediram a proteção de suas vidas ante um risco de morte. No contexto religioso da umbanda pretendemos analisar como diferentes agentes se posicionam em uma rede de trocas que mobiliza pessoas e coisas por onde circula simbolicamente a proteção dando ênfase à mediação do miliciano, da mãe de santo e do exu. Proponho pensar, ainda como tais pessoas mobilizam moralidades ambivalentes na resolução de seus conflitos mobilizando, ainda, um círculo de prestígio religioso que é alimentado e dramatizado no espaço público a partir das festas em comemoração aos exus, espaços onde mães, pais e filhos-de-santo, bem como as suas entidades, se rivalizam em uma disputa pelo público nos terreiros. |