Caldas alternativas no controle de mancha-deestenfílio (Stemphylium solani) em tomateiro sob manejo orgânico na Baixada Fluminense, RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Ferreira, Fabíola Vieira lattes
Orientador(a): Carmo, Margarida Goréte Ferreira do
Banca de defesa: Carmo, Margarida Goréte Ferreira do, Araújo, Maria Luiza de, Rocha, Mariella Camargo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agricultura Orgânica
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10459
Resumo: O tomateiro (Solanum lycopersicum L.) é a segunda hortaliça mais cultivada no Brasil. Trata-se de uma cultura onde mais de 100 doenças já foram relatadas, provocando diferentes níveis de redução de produtividade ou de qualidade do produto comercial, demandando assim grande quantidade de agrotóxicos. Entre estas doenças, está a mancha-de-estenfílio (Stemphylium solani), cujos relatos indicam aumento de sua ocorrência e de perdas de produtividade além de maiores dificuldades para cultivo de tomate em sistemas agroecológicos devido à restrição ao uso de defensivos químicos. Diante dos problemas relatados, o presente trabalho teve por objetivo avaliar o uso de caldas caseiras e extratos vegetais no controle de mancha-de-estenfilio em tomateiro. Foram realizados três experimentos, sendo o primeiro, no período de agosto a dezembro de 2012, o segundo, de agosto a novembro de 2013 e o terceiro, de outubro de 2013 a janeiro de 2014, respectivamente. Os experimentos 1 e 3 foram conduzidos no Campo Experimental do Centro Estadual de Pesquisa em Agricultura Orgânica – CEPAO da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro - PESAGRO-RIO e o segundo, no Campo Experimental de Horticultura do Departamento de Fitotecnia da UFRRJ, localizadas no município de Seropédica, RJ. Foram testados cinco tratamentos, a saber, calda viçosa 1%, calda bordalesa 1%, calda sulfocálcica em emulsão 1,5%, extrato de alho 8% e uma testemunha com aplicação de água, com cinco repetições, totalizando 25 parcelas experimentais. A cultivar de tomate utilizado foi Perinha Água Branca suscetível à doença. Foi quantificada a severidade da doença com auxílio da escala diagramática em seis plantas úteis da parcela experimental. A partir dos dados do progresso foram calculadas as áreas abaixo da curva (AACPD). No 1° ensaio, as caldas viçosas 1% e bordalesa 1% foram os melhores controles da mancha-de-estenfílio e não diferindo entre si. No 3° ensaio, a calda viçosa 1% foi o melhor controle. Quanto à produção de frutos totais, não comerciais e comerciais não houve diferença significativa entre os tratamentos.