Estudos imuno-histoquímico complementar e lectino-histoquímico do tumor venéreo transmissível canino no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Mascarenhas, Mariana Bezerra lattes
Orientador(a): França, Ticiana do Nascimento lattes
Banca de defesa: Bezerra Junior, Pedro Soares, Cerqueira, Valíria Duarte, Peixoto, Tiago da Cunha, Ramadinha, Regina Helena Ruckert
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
dog
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14235
Resumo: Com a finalidade de aprofundar a investigação sobre a natureza (origem) do tumor venéreo transmissível canino (TVTC), bem como, fornecer subsídios para o estabelecimento do diagnóstico e diagnóstico diferencial, esse estudo complementar foi realizado por meio de avaliação imuno-histoquímica e lectino-histoquímica. A avaliação imuno-histoquímica foi feita em 10 TVTCs genitais e em 6 exclusivamente extragenitais previamente diagnosticados através da citologia e da histopatologia. Os TVTCs foram testados para reagentes específicos de antígenos de membrana e citoplasmáticos (anti-lisozima, anti-macrófago, anti-vimentina, anti-CD18, anti-CD3, anti-CD79, anti-CD117) com utilização da técnica complexo avidina-biotina-peroxidase. Adicionalmente, foram testadas as lectinas Con A, DBA, SBA, PNA, UEA-1, WGA, sWGA, GSL, SJA, PSA, PHA-L, PHA-E e RCA em quatro TVTCs genitais. Em 100% dos tumores testados (16/16) com anticorpo anti-vimentina houve forte imuno-reatividade. Os TVTCs também apresentaram forte marcação com o anticorpo anti-CD117 e anti-CD3. Não houve reatividade para os anticorpos anti-lisozima, anti-macrófago, anti-CD18 e anti-CD79a. Na avaliação lectino-histoquímica foi verificada forte marcação das células tumorais com Con-A, PHA-L e RCA. Não houve diferença histopatológica e de imuno-reatividade entre os TVTCs genitais e extragenitais. Estes achados não corroboram com a hipótese da origem histiocítica do TVTC (ausência de reatividade dos anticorpos anti-lisozima, anti-macrófago e anti-CD18), entretanto, indicam uma provável origem linfóide/mielóide deste tumor (reatividade para CD3, ConA, PHA-L e RCA).