Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Patrícia Cardoso Macedo do Amaral
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Orientador(a): |
Pletsch, Márcia Denise
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Banca de defesa: |
Pletsch, Márcia Denise
,
Souza, Flávia Faissal de
,
Sá, Miriam Ribeiro Calheiros de
,
Braun, Patricia
,
Glat, Rosana
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9935
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Resumo: |
O problema central da pesquisa consiste na inclusão educacional na Educação Infantil de crianças com a Síndrome Congênita do Zika Vírus (SCZV) em creches e pré-escolas regulares, após a epidemia em 2015 e 2016. O objetivo geral foi analisar a partir de um Programa de Formação Continuada de Profissionais da Educação a formação de professores para a chegada de crianças com a Síndrome Congênita do Zika Vírus na Educação Infantil na Rede Municipal de Duque de Caxias / RJ – com financiamento e apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) – Código de Financiamento 001. Em busca de respostas e apreensão da realidade, adotou-se as premissas da perspectiva histórico-cultural e como metodologia a pesquisa colaborativa a partir dos princípios da pesquisa-ação no campo da Educação. Partiu-se do pressuposto de que ainda são poucos os conhecimentos disponíveis sobre a educação de crianças afetadas pela SCZV que causou deficiência múltipla e, por isso, analisar pesquisas que abordam o tema da inclusão na Educação Infantil é essencial para construir o arcabouço teórico que se refletirá nas práticas educacionais para/com este novo público. Assim, nossa hipótese de trabalho centra-se no entendimento de que a inclusão educacional e a Intervenção Pedagógica Inicial e Essencial (IPIE) quando realizadas com planejamento, acompanhamento e rede de apoio são eficazes no desenvolvimento de crianças de 0-3 anos e 4-5 anos acometidas pela SCZV. Por isso, defendemos a tese que é necessário os profissionais da educação receberem formação continuada, preferencialmente em serviço, com práticas colaborativas e disporem de uma rede intersetorial de apoio para trabalhar com esse cenário que se abre em creches e pré-escolas com a chegada dessas crianças. Os resultados encontrados a partir do Programa desenvolvido e com as contribuições dos profissionais da educação participantes formaram o que chamamos de quatro (4) indicadores para realização do trabalho com as crianças com a SCZV, a saber: 1. Práticas colaborativas na formação de professores e apoio intersetorial no cotidiano escolar; 2. Aproximação e parceria com as famílias das crianças; 3. Intervenção Pedagógica Inicial e Essencial (IPIE)e 4. Enfoque em atividades de comunicação, como o suporte da Comunicação Alternativa (CA), e ações individualizadas, como a estratégia do Planejamento Educacional Individualizado (PEI). Esses indicadores apontam para o papel fundamental da escola de orquestrar a dimensão multilateral como rede de apoio que se dá tanto no âmbito privado/micro com a família, no ambiente meso da própria escola, quanto na esfera pública e macro das ações intersetoriais. A partir dos dados construídos, nossa hipótese foi confirmada e, portanto, os resultados nos permitem afirmar que a investigação tem cunho social relevante, uma vez que favorece o repensar da formação de professores e das práticas pedagógicas na Educação Infantil, resultando numa possibilidade de melhoria da qualidade educacional e dos processos de aprendizagem e desenvolvimento de crianças com ou sem a SCZV. Em tempo, esperamos contribuir para a ampliação de estudos sobre a perspectiva inclusiva e a deficiência múltipla no campo educacional, em específico no que concerne aos sujeitos com a SCZV na Educação Infantil. |