Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1992 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Adelson Paulo de
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Orientador(a): |
Almeida, Dejair Lopes de |
Banca de defesa: |
Almeida, Dejair Lopes de,
Silva, Eliane Maria Ribeiro da,
Rossiello, Roberto Oscar Pereyra |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9015
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Resumo: |
Foram conduzidos três experimentos em casa-de-vegetação, em solos desinfestados, para avaliar a efetividade de fungos micorrízicos vesículo-arbusculares (FMVA) para o tomateiro (Lycopersicum esculentum Mill., cv. Angela I-5100). No primeiro experimento, oito espécies de FMVA e um controle foram testados. Glomus clarum, Glomus etunicatum e Gigaspora margarita foram selecionados, pelo aumento do teor e conteúdo de P na parte aérea e pela sua capacidade infectiva. No segundo experimento, estas três espécies de FMVA e um controle foram comparados em quatro doses de P aplicado (30, 60, 120 e 240 mg P.kg-1 solo). Houve resposta para P até 120 mg.kg-1 na matéria seca de parte aérea e raiz, e até 240 mg.kg-1 na área foliar, teor e conteúdo de P. Em 60 mg.kg-1 as plantas micorrizadas apresentaram maior matéria seca de parte aérea que as não-micorrizadas, sem aumentos no teor e conteúdo de P. Em 30 mg.kg-1 G. clarum e G. margarita foram superiores a G. etunicatum, e em 120 mg.kg-1 G. etunicatum superior a G. clarum, na matéria seca de parte aérea. G. clarum elevou a matéria seca e o conteúdo de P de raiz em relação ao controle. A infecção micorrízica foi maior em 30 e 60 mg.kg-1 do que em 240 mg.kg-1. No terceiro experimento o tomateiro, inoculado ou não com G. etunicatum, foi cultivado em duas doses de P aplicado (60 e 120 mg P.kg-1 solo). Foi utilizado um método funcional de análise de crescimento, com dez coletas semanais (dos 27 aos 90 dias após transplante) e leitura fotométrica de área radicular. Entre os modelos matemáticos testados para ajuste dos dados - Gompertz, Logística, exponenciais polinomiais de 2o grau e de 3o grau - o último foi o escolhido. Foi observada contínua redução da relação matéria seca de raiz:parte aérea (R:S), da área foliar específica, do raio radicular e do teor de P nas partes vegetais. Em 120 mg.kg-1 houve aumento de área foliar, matéria seca e raio radicular, e diminuição da relação R:S. FMVA aumentou a área e matéria seca radicular, e diminuiu o raio radicular. Em 60 mg.kg-1 FMVA aumentou a matéria seca de caule, e em 120 mg.kg-1 a relação R:S e a área foliar específica. FMVA aumentou o conteúdo de P no caule. Em 120 mg.kg-1 FMVA aumentou o conteúdo de P na folha, fruto e total. Em 120 mg.kg-1 houve aumento da taxa de crescimento relativo, das taxas de acumulação de P e do fluxo líquido de P, e diminuição da taxa de utilização específica de P. A taxa de assimilação líquida foi pouco afetada. Numa primeira fase, FMVA reduziu as taxas de crescimento, de assimilação líquida e de utilização de P, mais acentuadamente em 120 mg.kg-1. Depois observou-se aumento dessas taxas e retardamento da senescência vegetal. Em 120 mg.kg-1 FMVA aumentou as taxas de acumulação de P, sem estímulo à fotossíntese, reduzindo a taxa de utilização específica de P. O estímulo de FMVA à produção de raízes acarretou a redução do fluxo líquido de P. |